O que seria de nós sonhadores sem o cinema? A sétima arte tem poderes mais potentes do que qualquer superman, nos teletransporta para emoções, situações, onde conseguimos lapidar nossa maneira de enxergar o mundo através da ótica exposta de pessoas diferentes. Por isso, para qualquer um que ama cinema, conversar sobre curiosidades, gostos e situações engraçadas/inusitadas são sempre uma delícia, conhecer amigos cinéfilos através da grande rede (principalmente) faz o mundo ter mais sentido e a constatação de que não estamos sozinhos quando pensamos nesse grande amor que temos pelo cinema.
Nosso entrevistado de hoje é cinéfilo, de São José do Rio
Preto (São Paulo). José Vitor Rack
tem 39 anos. É Jornalista, escritor, autor-roteirista, membro da Associação
Brasileira de Autores Roteiristas, especializado em criação de produtos
audiovisuais e para o teatro. Criador do coletivo de dramaturgia Texto
Brasileiro.
1) Na sua cidade,
qual sua sala de cinema preferida em relação a programação? Detalhe o porquê da
escolha.
A melhor atualmente é a Sala
Vip do Riopreto Shopping. Isso é uma lástima pois não temos mais salas de
cinema de rua por aqui. Dentre as opções em shoppings que temos essa é a que
traz mais filmes europeus, ou americanos com um viés mais artístico.
2) Qual o primeiro
filme que você lembra de ter visto e pensado: cinema é um lugar diferente.
Não tem um primeiro filme. Sempre soube que o cinema é
especial. Sempre fui deslumbrado por ele.
3) Qual seu diretor
favorito e seu filme favorito dele?
Martin Scorsese,
Alice Não Mora Mais Aqui.
4) Qual seu filme
nacional favorito e porquê?
Bye Bye Brasil e Bar Esperança. São filmes que desnudam
a alma do nosso povo sem apelação, com uma visão alegre, festiva, positiva.
5) O que é ser
cinéfilo para você?
É saber que cada filme é uma oportunidade de aprendizado,
autodescoberta e encantamento.
6) Você acredita que
a maior parte dos cinemas que você conhece possuem programação feitas por
pessoas que entendem de cinema?
Não, de jeito nenhum. Podem entender de ganhar dinheiro, mas
não de cinema.
7) Algum dia as salas
de cinema vão acabar?
Nunca.
8) Indique um filme
que você acha que muitos não viram mas é ótimo.
Toda a filmografia de Andrè
Techiné e de Costa-Gavras.
9) Você acha que as
salas de cinema deveriam reabrir antes de termos uma vacina contra a covid-19?
Bom, já temos as vacinas e as pessoas já voltaram aos
cinemas. Eu prefiro aguardar um pouco.
10) Como você enxerga
a qualidade do cinema brasileiro atualmente?
Já temos nível
internacional. Falta sair do clichê nos roteiros.
11) Diga o artista
brasileiro que você não perde um filme.
Fernanda Torres.
12) Defina cinema com
uma frase:
A chave que abre as janelas de nossa alma.
13) Conte uma
história inusitada que você presenciou numa sala de cinema:
Ah, eu presenciei um rompimento de casal no meio do filme.
Foi bem desagradável. Mas faz parte da vida.
14) Defina 'Cinderela
Baiana' em poucas palavras...
Puro suco de Brasil.
15) Muitos diretores
de cinema não são cinéfilos. Você acha que para dirigir um filme um cineasta
precisa ser cinéfilo?
Não, não é obrigatório. Aliás, é muito enriquecedor quando
alguém de teatro, de TV ou de qualquer outra área se arrisca. Sempre enriquece
a linguagem.
16) Qual o pior filme
que você viu na vida?
Não sei dizer. Quando não gosto de alguma coisa, eu me
esqueço dela bem rápido.
17) Qual seu
documentário preferido?
A Ponte.
18) Você já bateu
palmas para um filme ao final de uma sessão?
Não. Sou tímido.
19) Qual o melhor
filme com Nicolas Cage que você viu?
Arizona Nunca Mais.
20) Qual site de
cinema você mais lê pela internet?
Adoro Cinema.
21) Qual streaming
disponível no Brasil você mais assiste filmes?
Amazon Prime.