02/12/2021

'Chamada Explosiva' - Análise Curta em Vídeo


Nesse vídeo, Raphael Camacho analisa de forma curta e objetiva o filme 'Chamada Explosiva'.

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01/12/2021

Crítica do filme: 'Mimadinhos'


Até a última gota de bobagem. Chegou na Netflix a comédia francesa Mimadinhos que aborda as desilusões de um pai ausente que percebe o descaso dos filhos com as regras básicas da vida. Dirigido pelo cineasta francês Nicolas Cuche, Mimadinhos usa da estratégia do riso fácil em cenas bobas em um arquétipo de trivial entendimento onde sabemos desde o início como a história terminaria. Os personagens são muito mal desenvolvidos, seus conflitos acabam sendo resolvidos por soluções muito simples dentro de um contexto que seria de reflexão. São 95 minutos que custam em não terminar. Um dos piores filmes do ano quando pensamos em lançamentos para Streaming nesse ano.


O projeto, que é um remake do filme mexicano Nosotros los Nobles, conta a história do milionário Francis (Gérard Jugnot) um velhinho gente boa que mora em uma mansão luxuosa em Mônaco junto com seus três filhos, os mimados Stella (Camille Lou), Alexandre (Louka Meliava) e Philippe (Artus). Ao perceber que os filhos não vão trabalhar e viver do dinheiro que ele ganha pra sempre, resolve bolar um plano onde finge que faliu e assim obriga os filhos a se mudarem com ele para uma casa mais humilde em Marselha onde todos terão que trabalhar para se sustentarem.


O conflito familiar que é o grande epicentro da trama, mesmo que na superfície busca suas reflexões nos diálogos mas que só funcionam mesmo quando há o confronto do pensar, quando o riso fácil é esquecido e se modela um drama. Só que essa transição é muito mal feita pelo roteiro que se perde em personagens excêntricos e mal desenvolvidos deixando o luxo (o visual) se tornar peça mais importante para o longa-metragem do que os próprios personagens e seus dramas. Quando percebemos a pretensão de refletir o filme, pensamos também que poderiam ter sido encontrado melhores soluções e não se tornar um descartável entretenimento.




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'007 - Sem Tempo Para Morrer' - Análise Curta em Vídeo


Nesse vídeo, Raphael Camacho analisa de forma curta e objetiva o filme 007 - Sem Tempo Para Morrer.

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Crítica do filme: 'Chamada Explosiva'


As formas extremas dos reflexos da alma. Disponível na Netflix, o longa-metragem bollywoodiano Chamada Explosiva busca no exagero criar reflexões críticas sobre o papel da mídia em coberturas jornalísticas e sobre quais são os limites da ética profissional. O clima de tensão é constante mas o roteiro se perde em muitos momentos causando um caótico paralelo entre o refletir com a realidade ou entender como licença poética os inúmeros exageros que se sucedem. O longa-metragem é protagonizado pelo ator Kartik Aaryan.


Dhamaka, no original, conta a saga de um jornalista premiado chamado Arjun Pathak (Kartik Aaryan) que chegou ao estrelato bem cedo na carreira sendo âncora de um dos principais telejornais da Índia. Só que algo, mal explicado no início, acontece e ele é rebaixado para um programa de rádio da mesma emissora que trabalha. Um dia, em meio a sua nova rotina depressiva e sem inspiração, ele recebe uma chamada ao vivo de um homem que diz que vai explodir uma ponte. Sem acreditar no ouvinte, ele não dá muita bola até que a ponte mencionada é explodida. A partir daí Arjun busca ao mesmo tempo encontrar uma solução para o problema nacional além de tentar de todas as formas voltar a ser o âncora do principal telejornal da emissora.


Escrito (também por Puneet Sharma) e dirigido pelo cineasta indiano Ram Madhvani, Chamada Explosiva podemos dizer que peca pela excesso. As críticas ao modelo jornalístico do sensacionalismo (que vemos muito em nossa realidade) até que é bem construída, mesmo com os exageros, a mensagem de alguma forma chega até nosso pensar. O protagonista é um homem confuso, com problemas no seu relacionamento, um profissional completamente perdido e sedento de estratégias para de alguma forma recuperar tudo que perdeu. O emblemático desfecho nos leva à reflexões também sobre a vida e qual o valor constante que temos que ter sobre, afinal: como reagir à espera de uma segunda chance?


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30/11/2021

'Ghostbusters - Mais Além' - Análise Curta em Vídeo


Nesse vídeo, Raphael Camacho analisa de forma curta e objetiva o filme Ghostbusters - Mais Além.

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'Casa Gucci' - Análise Curta em Vídeo


Nesse vídeo, Raphael Camacho analisa de forma curta e objetiva o filme Casa Gucci.

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29/11/2021

'Kate' - Análise Curta em Vídeo


Nesse vídeo, Raphael Camacho analisa de forma curta e objetiva o filme Kate, da Netflix.

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'HACKS' - Análise Curta em Vídeo


Nesse vídeo, Raphael Camacho analisa de forma curta e objetiva o seriado HACKS, da HBO MAX.

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E aí, querido cinéfilo?! - Entrevista #543 - Gabriel Vidal


O que seria de nós sonhadores sem o cinema? A sétima arte tem poderes mais potentes do que qualquer superman, nos teletransporta para emoções, situações, onde conseguimos lapidar nossa maneira de enxergar o mundo através da ótica exposta de pessoas diferentes. Por isso, para qualquer um que ama cinema, conversar sobre curiosidades, gostos e situações engraçadas/inusitadas são sempre uma delícia, conhecer amigos cinéfilos através da grande rede (principalmente) faz o mundo ter mais sentido e a constatação de que não estamos sozinhos quando pensamos nesse grande amor que temos pelo cinema.

 

Nosso convidado de hoje é cinéfilo, de São José dos Campos (São Paulo). Gabriel Vidal tem 21 anos. Nerd, hiperativo e apaixonado por artes em geral por 21 anos. Iniciou os seus estudos na Academia Internacional de Cinema de São Paulo em 2018 onde dirigiu vários curtas como o premiado "Doblez", "Opus 73" e "Uma Porção de Cólera" e também trabalhou em outros projetos na escola como produtor, roteirista e editor. Lá conheceu professores com quem fez cursos separados como os de História da Arte com o artista plástico Luiz Roberto Lopreto, e de estudos de direção com a premiada diretora Lina Chamie. Na pandemia fez parte duas vezes do Júri Internacional Jovem do "Reel Youth Film Festival" e fez visionamento para o "Kinoforum 32º Festival Internacional de Curtas de São Paulo" assistindo a centenas de curtas inscritos e selecionando-os para a curadoria. Atualmente está escrevendo e desenhando uma série de quadrinhos para o Studio Pakōto e roteiros para novos projetos de séries, curtas e longas (além das aulas de piano).

 

1) Na sua cidade, qual sua sala de cinema preferida em relação a programação? Detalhe o porquê da escolha.

Bom, costumava ir mais na sala do Kinoplex do shopping Vale Sul, que tem mais salas, maiores, e inclinadas com arquibancada (acredite tem outras salas aqui que as cadeiras são todas no mesmo nível). Mas, recentemente fui ver numa sala do Cinépolis que abriu em um shopping Jardim Oriente novinho em folha, com poltronas e achei bem confortável. Só fui uma vez por causa da pandemia, mas tenho a impressão que vai se tornar uma nova favorita. Também, como estou sempre em na cidade de São Paulo, costumo ver muitos filmes que não chegam aqui por lá mesmo, ou filmes em IMAX, que não tem em São José dos Campos. Estou falando de São Paulo porque a programação dos cinemas aqui em São José são bem "padrão", tem os blockbusters reinando, mas na temporada de Oscar e festivais sempre tem salas disponíveis para eles ou filmes comerciais menores como o Espaço Itaú... Mas em geral as salas daqui apresentam a mesma programação, e quando não tem um filme  passando em uma, costuma ter em outra, e vice-versa. Já fui em todas as salas por causa disso, normalmente tem uma que passa um filme específico, mas depois pode deixar outro filme de lado e varia assim o ano todo. Para ver filmes menos pipoca ou com menos campanha para Oscar e tals, sei lá, um Gaspar Noé da vida, preciso recorrer a ir a São Paulo mesmo para ver na telona.

 

2) Qual o primeiro filme que você lembra de ter visto e pensado: cinema é um lugar diferente.

Nossa, difícil... Eu juro que não sei se aconteceu, mas tenho a impressão de ter realizado que estava numa sala de cinema, acho que vendo Homem-Aranha 2. Então tinha uns quatro anos acho. Digo que não tenho certeza porque a lembrança é bem vaga. Tirando isso não consigo pensar quando comecei a ir, quando vi já era parte da minha vida. Narnia o Leão a Feiticeira e o Guarda-Roupas do ano seguinte eu tenho certeza que vi lúcido que estava no cinema, então foi por volta dessa época mesmo.

 

3) Qual seu diretor favorito e seu filme favorito dele?

 

Não sei se consigo decidir um diretor favorito pelos filmes. É estranho, porque, pelo fato de assistir e ouvir muitas entrevistas com diretores o tempo todo, e pelo fato de também ser cineasta, acabo afastando o produto final da pessoa criativa. Por exemplo: Guillermo Del Toro, gosto dos filmes dele pra caramba, mas não diria que estão no meu top 20 do meu coração. Mas como jornada, desde de ficar fazendo curtas sem grana no México quando adolescente, até a forma de como se envolve em projetos (os cadernos de ideias que servem de inspiração), e principalmente, como eles fala sobre filmes que ama de maneira tão apaixonada (e sobre a indústria de forma tão honesta), eu diria que é um dos favoritos, mas de novo, não pelos filmes que fez. A mesma coisa pode se aplicar sei lá, ao Tarkovsky, não sou fã fervoroso de seus filmes, mas tudo que ele deixou de escritos, entrevistas e novamente, assistir seus curtas de estudante dos anos 50, são uma inspiração e geram muito mais admiração em mim do que  simplesmente ver filmes e apontar qual conjunto prefiro, ou qual mais coeso.

 

 

Agora, definitivamente o diretor que mais assisti e li, que me inspiro muito e continuo acompanhando, é o David Lynch. Mas novamente, talvez o que menos me inspire dele sejam seus longas (apesar de ama-los). É o processo criativo, a forma que ele trabalha artes visuais e música em paralelo, ou séries ou esculturas. Definitivamente me inspira e posso afirmar que como diretor é meu favorito. Adoro ver cenas dos sets de filmagem dele, a forma que trabalha, ou como descreve criatividade. Amo os filmes dele também, mas diria que se assistisse só os longas, não teria a influência que tem hoje. E mesmo vendo bastidores, sei lá, de filmes que eu considero meus favoritos (como Mad Max Estrada da Fúria), e mesmo com as muitas horas extras como de O Senhor dos Anéis, quando penso ou faço um filme, é uma das últimas influências que me vem à cabeça.  Na real, os curtas do Lynch dele devem me influenciar hoje muito mais que seus longas. E sou viciado em Twin Peaks, e a Cahiers du Cinéma considerou The Return como longa (mesmo com 18 horas haha) no top 10 deles então acho que vale citar como meu favorito dele aqui também.

 

4) Qual seu filme nacional favorito e porquê?

Ilha das Flores, por me lembrar que tenho um telencéfalo altamente desenvolvido e polegar opositor.

 

5) O que é ser cinéfilo para você?

"Amigo do Movimento" kkkkk.

 

6) Você acredita que a maior parte dos cinemas que você conhece possuem programação feita por pessoas que entendem de cinema?

Primeiro devemos definir o que é o "entender cinema". Quando falamos de manter uma indústria cultural e um mercado que foi feito para gerar lucro, o termo vai além de ter um repertório vasto ou conhecimento de como é feito ou planejado os filmes. Acredito que nas salas de cinema comercial com certeza tem muitos profissionais que entendem mais como funciona esse mercado e o que atrairá o público consumidor para as salas. Essa face do "entender" como funciona e respira a indústria eles têm feito muito bem, pois as bilheterias de franquias se mantêm fortes e consideravelmente estáveis a quase uma década. Quanto ao quais tipos e variedades de filmes passam, de quais países, gêneros, importância histórica e artística, isso é mais prioridade para os "cine arte" independentes, salas culturais e cinemas com realmente um número de salas enorme que podem se dar o luxo de deixar que uma sala fique vazia, enquanto outras 4 salas com alguma franquia blockbuster sustenta o resto. Quando se fala em manter a programação de grandes redes de cinema, às vezes em cidades menores com menos salas, a prioridade sempre será o que atrai mais o público, não o contexto ou qualidade artística da obra.  Mas sim, a programação pode até ser feita por alguém que entenda os aspectos mais cerebrais do cinema, mas acredito que na hora de decidir de fato, como empresa e como negócio, "entender cinema"  se torna sinônimo com "entender o mercado de cinema", o que acaba deixando de lado alguns tipos de filmes independentes ou "arte" que, a grosso modo, nao atraem ou acredita-se que não terão grande público nem venda de ingressos tão boa. As pessoas que fazem a programação entendem do mercado, por isso fazem as escolhas que fazem.

 

7) Algum dia as salas de cinema vão acabar?

Bom, o teatro não acabou, ou concertos de música clássica, nem os livros e quadrinhos impressos. Só que acaba se tornando nicho, seja mais ou menos acessível, e se torna menos parte do cotidiano no geral. O cotidiano agora é streaming, já aconteceu. No cenário mais distante talvez as salas de cinema se tornem algo parecido com o que mencionei dos teatros, um evento, mas não comum, existente, mas distante da rotina das pessoas, principalmente do grande público.

 

8) Indique um filme que você acha que muitos não viram mas é ótimo.

Por incrível que pareça, acho difícil hoje encontrar pessoas que viram Amadeus do Miloš Forman... Mas deve ser impressão. Faz tempo que não encontro alguém que pelo menos não tenha ouvido falar. Amo esse filme. Mas para ter certeza de indicar um que ninguém deve ter visto de verdade, indico o curta lindíssimo "Pas de Deux", de 1968 do Norman McLaren. Tem no YouTube acho, muito lindo.

 

9) Você acha que as salas de cinema deveriam reabrir antes de termos uma vacina contra a covid-19?

Não.

 

10) Como você enxerga a qualidade do cinema brasileiro atualmente?

Na última década com as câmeras digitais, longas e curtas maravilhosos. Aos montes, juntamente com sua devida proporção de produções "medíocres", mas isso sempre tem em toda época, país e mídia. A gente no presente que só lembra dos que marcaram e esquece os esquecíveis, e nao recebemos a produção que nao vale a pena importar do exterior (Hollywood ainda enfia goela abaixo algumas paradas, mas né, imperialismo é foda) então eventualmente passa a impressão que tudo nas décadas passadas ou outros países é "só" sempre excelente sempre.  Para ter produções boas precisa gerar pelo menos o dobro de produções inferiores (não exatamente mas passa a impressão), isso em Hollywood, Índia, Nigéria, Europa, TV, streaming, música, livros, quadrinhos e até YouTube. Daí depois esconde e finge que não aconteceram as paradas ruins e medíocres. Sempre funciona para romantizar épocas e lugares. Mas o Brasil nos últimos anos tem tido produções de destaque novamente, no exterior e internamente, o que é muito legal.

 

11) Diga o artista brasileiro que você não perde um filme.

Hoje o Kleber Mendonça, e digo isso porque talvez (assim como Lynch, Tarantino e Waititi), seja o único diretor vivo que posso afirmar ter visto todos os filmes e curtas, e gostado de todos. E aguardo ansioso os próximos projetos.

 

12) Defina cinema com uma frase:

"A Imaginação é a memória que enlouqueceu." - Mario Quintana. Não é exatamente sobre cinema, mas toda vez que penso em cinema me lembro dessa frase automaticamente.

 

13) Conte uma história inusitada que você presenciou numa sala de cinema:

Eu lembro que eu mesmo taquei o saco de pipoca todo longe numa sessão semi-vazia de Star Wars IX dublada, mesmo sabendo spoilers, evitando ir por semanas, na cena do beijo no final, o ultraje foi tão grande que mandei a pipoca longe (que não tinha comido quase nada tamanho desgosto pelo filme na tela). Depois tivemos eu e meus amigos que limpar. Mas foi bom pra extravasar haha Na real todos da sessão estavam já no modo zuera. Pelo menos foi engraçado na hora kkkk fez valer a ida ao cinema (meu deus será que foi o último filme que tinha visto antes da pandemia? Nossa, tristeza kkkkk).

 

14) Defina 'Cinderela Baiana' em poucas palavras...

"Sabia, eu sou a melhor!"

 

15) Muitos diretores de cinema não são cinéfilos. Você acha que para dirigir um filme um cineasta precisa ser cinéfilo?

Para dirigir um filme não precisa nem ser diretor.

 

16) Qual o pior filme que você viu na vida?

"Christy: Santa’s First Female Reindeer". Nem procura. Mas tem no YouTube (mas sério nem tenta).

 

17) Qual seu documentário preferido?

Caverna dos Sonhos Esquecidos do Herzog, faz pensar sobre arte e história. Mas principalmente porque sempre estou mostrando para pessoas novas, reassistindo com elas, então se torna algo confortável de lembrar e reviver.  Se aplica a maioria dos meus filmes favoritos, o quanto de vezes que posso mostrar para pessoas novas e revê-los através de outros olhos (ou algo do tipo) 

 

18) Você já bateu palmas para um filme ao final de uma sessão?  

Em salas comerciais bati quando o resto da sala bateu também haha Acho que em LaLaLand... nos últimos dois Vingadores, Star Wars VII. Em pré-estreias as pessoas estão tão pré-dispostas a amar independente do que seja que geralmente acontece também (nas que eu fui, mas não vou faz um tempo haha não acho que valha a pena mais) .

 

19) Qual o melhor filme com Nicolas Cage que você viu?

Adaptação de 2002. Até porque tem dois Nicolas Cage nele... E novamente, amo ver o processo criativo de outros artistas e o do Charlie Kaufman é muito interessante haha.

 

20) Qual site de cinema você mais lê pela internet?

Hoje em dia raramente entro para ver algo do tipo, assisto mais conteúdo no YouTube sobre cinema, e uso o Letterboxd religiosamente (tipo, muito mesmo).

 

21) Qual streaming disponível no Brasil você mais assiste filmes?

Uso o My Family Cinema então é meio difícil saber com certeza hoje em dia kkkkk.

 

 

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'Cruel Summer' - Análise Curta em Vídeo


Nesse vídeo, Raphael Camacho analisa de forma curta e objetiva o seriado Cruel Summer, da Amazon Prime Video.

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Crítica do filme: 'Ghostbusters – Mais Além'


Aquela nostalgia que nos faz sorrir. Voltando ao universo super divertido dos Caça Fantasmas que teve dois filmes da década de 80 dirigidos pelo seu pai, o cineasta eslocavo Ivan Reitman, Jason Reitman nos apresenta mais um capítulo da saga Ghostbusters dessa vez repaginado para os tempos atuais com uma conexão forte com os personagens dos primeiros filmes e uma linda homenagem que deixa a todos emocionados. O roteiro é muito interessante e busca sua força na ação e aventura sem perder o entretenimento.


Na trama, conhecemos Callie (Carrie Coon), uma mãe solteira que acaba de ser despejada de sua casa com seus dois filhos Trevor (Finn Wolfhard) e Phoebe (Mckenna Grace). Paralelo a isso, ela fica sabendo que o distante pai acaba falecendo e deixando para ela e as crianças uma casa isolada, numa cidadezinha do interior dos Estados Unidos. Sem ter muitas opções, Callie e os filhos se mudam para o lugar e lá descobrem muitas surpresas sobre o passado de seu pai e também dos famosos caça fantasmas.


Não é preciso ver os outros filmes para entender quase por completo essa simples história colocada sob o ponto vista, o alicerce, de dilemas familiares. O projeto agrada a muitas idades, empolga, faz rir, emociona, uma fórmula certeira e com bastante nostalgia. Revisitando de maneira muito interessante personagens de outros tempos (e apresentando outros ótimos), Ghostbusters – Mais Além mostra que um blockbuster pode ser muito divertido e tecnicamente impactante.

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25/11/2021

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Crítica do filme: 'Casa Gucci'


A queda das pessoas impulsivas. O tão aguardado Casa Gucci, dirigido pelo experiente Ridley Scott, mostra um recorte da mistura de emoções da poderosa família descendentes de italianos busca conquistar o público com uma trama rasa, personagens mal desenvolvidos e um foco total numa protagonista caricata interpretada por Lady Gaga. Há pouco brilho para os coadjuvantes. Ótimos possíveis personagens contornam a trama de Patrizia e Maurízio mas não se sabe o porquê tem pouco espaço. A minutagem do filme também chama a atenção, são quase três horas de uma novelão sonolento pouco criativo.  Casa Gucci é, sem dúvidas, uma das grandes decepções do ano!


Na trama, conhecemos a ambiciosa Patrizia (Lady gaga), uma mulher de classe média que trabalha com seu pai em um negócio rodoviário. Certo dia, em uma festa, conhece Maurízio (Adam Driver), na época um jovem estudante de direito que é um dos herdeiros da famosa marca Gucci. Perseguindo o rapaz onde ele ia, Patrizia consegue fazer com que o mesmo, no início quase sem ambição nenhuma, entre no negócio da família, mesmo após brigar com o pai (Jeremy Irons) mas abençoado pelo CEO na época dos negócios milionários dos Gucci, Aldo (AL Pacino). Assim, ao longo dos anos, Patrizia e Maurízio vão subindo o degrau do poder mas uma ruptura com final trágico se torna cada ano mais iminente.


As passagens de tempo acabam sendo corridas pois o foco é de alguma forma a relação conturbada que nasce, cresce e desmorona ao longo dos anos entre o casal protagonista. As reflexões sobre como Maurízio (personagem de um Adam Drive muito apagado) pensa e sua desconstrução como personagem podem tornar o filme interessante para alguns, mas o fato dele prezar pelo elo familiar acima dos negócios acaba ficando muito confuso com decisões unilaterais mal desenvolvidas dentro da narrativa. É como se fossemos entendendo os desfechos através de revistas de fofocas, limitadas a um chamativo título mas sem explicações mais profundas. Falando um pouco do roteiro, as rasas explicações para os escândalos fiscais que ficaram conhecidos em todo o mundo acaba sendo uma peça reserva de um quebra cabeça que nunca se completa.


A direção de Scott magnetiza os passos de Patrizia que em muitos momentos da trama não consegue se desenvolver aos nossos olhos. Como se o filme fosse um time de futebol e o técnico mandasse sempre entregar a bola para quem ele acha que é o craque do time e esse vai mal. Caricata, a atuação de Lady Gaga, que esteve tão bem em Nasce em uma Estrela, não mostra um pingo de inspiração. Há uma entrega forte mas que peca pelos exageros, assim como todo o filme em si.

 

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24/11/2021

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Pausa para uma série: 'My Name'


As reviravoltas de um crime. Seguindo na linha de Infiltrados mas com um arco bem forte familiar embutido, além de uma vingança óbvia por trás dos atos, o seriado coreano My Name, disponível na líder dos streamings, caminha entre a ação e o drama para mostrar a saga de uma jovem que praticamente abdica de sua vida para encontrar o verdadeiro assassino do pai. Com um roteiro repleto de surpresas e oito episódios eletrizantes, o seriado deve agradar bastante pra quem der uma chance.


Na trama, conhecemos a jovem Yoon Ji Woo (Han So-hee) que vive uma adolescência vazia sem mãe e com um pai que só aparece de vez em quando. Sem entender direito a profissão do pai, taxado pela comunidade que mora como um temido gângster local, ela se encontra em um grande conflito. Certo dia e de surpresa, se pai aparece na porta do seu apartamento e acaba sendo morto à sangue frio para alguém de capacete que dificulta a identificação. Sem saber o que fazer e dessa vez não tendo ninguém em sua vida, a protagonista resolve procurar ajuda do chefe do pai, o mafioso Mu-jin Choi (Hee-soon Park), um homem frio que por conta da amizade que tinha com o pai dela resolve ajudá-la. Assim, a protagonista embarca em um treinamento repleto de desafios e entra para a polícia como informante do mafioso, já que o segundo ele o seu pai fora assassinado por algum policial.


My Name aborda a vingança a todo instante. O renascimento da personagem principal com outra identidade e com um só objetivo nos leva a um jogo de polícia e ladrão onde não sabemos direito quem mente ou não. Os oito episódios são eletrizantes, como se cada parte mostrasse um dilema da protagonista em um primeiro momento sem saber o que fazer e com o desenvolvimento tendo capacidade de refletir sobre onde se meteu. A ação é constante, cenas de lutas muito bem coreografadas inclusive. A parte dramática é forte, o artistas envolvidos na produção são excelentes e cada um deles contribuem para um bom desenvolvimentos de seus respectivos personagens. Vale a pena conferir!

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Crítica do filme: 'O Caso Collini'


As verdades por trás dos porquês. Baseado em partes no livro homônimo do escritor e advogado alemão Ferdinand von Schirach, O Caso Collini mostra uma reviravolta em um caso de tribunal onde um homem fora assassinado à sangue frio. Buscando mapear as práticas do direito aos olhos de um jovem advogado em seu primeiro tribunal de júri refletimos a todo instante sobre as questões legais após os fatos serem atualizados constantemente com uma enxurrada de informações que remetem aos tempos da segunda guerra mundial. Dirigido pelo cineasta Marco Kreuzpaintner, O Caso Collini vira uma saga judiciária impactante onde precisamos analisar as questões dos porquês.


Na trama, conhecemos Caspar (Elyas M'Barek), um recém formado advogado que entra pela primeira em um tribunal de júri oferecendo defesa para um réu preso em flagrante por um assassinato à sangue frio de um empreendedor milionário. Conforme vai sabendo mais informações sobre o crime acaba percebendo estar defendendo o homem que matou uma pessoa muito importante para sua formação, ficando sempre no dilema do profissionalismo (razão) e as emoções que o ligam de alguma forma a figuras desse tribunal.


A história é quase mirabolante quando pensamos nas ligações do personagem principal com a família a vítima. O roteiro busca seu foco na árdua jornada de seu protagonista e por ele enxergamos os primeiros passos de um júri repleto de lacunas já pré respondidas mas que com as novas evidências acaba se tornando um midiático caso que envolve os horrores nazistas na segunda guerra. Como drama de tribunal, o filme cumpre seu papel, há uma gangorra jurídica forte, presente onde o indomável Casper precisa caminhar por assuntos complicados para buscar a explicação clara dos motivos de seu cliente, um homem introspectivo com enorme carga emocional no seu passado.  

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