19/06/2022

White Eye | Ótimo curta-metragem de Israel!

 


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Crítica do filme: 'Os Reféns de Gladbeck'


Um dos sequestros mais absurdos e com desenrolares inacreditáveis da história da Europa.  Gravações feitas no mês de agosto do ano de 1988 se transformaram em um documentário que nos impacta do início ao fim. Os Reféns de Gladbeck, lançado recentemente na Netflix tem a proposta de apresentar os fatos de um sequestro onde, por mais de 50 horas, sem interrupção, telespectadores da Alemanha Ocidental acompanharam os desenrolares da ação criminosa que virou um grande circo midiático. Totalmente feito com gravações originais, mostrados em ordem cronológica, vamos acompanhando uma série de absurdos que se sucedem, desde um passivo comando das forças policiais até a interferência massiva de jornalistas ao longo de todos os fatos.


O drama dos primeiros reféns começou logo pela manhã, perto das 8 horas quando dois criminosos conhecidos da polícia, muito por já terem longa ficha criminal, invadiram um banco na cidade de Gladbeck e fizeram um gerente e uma funcionária de reféns. Negociando com a polícia para em troca soltarem os dois inocentes dessa história, conseguem um carro e dinheiro, assim rumam para o norte do país, mais precisamente a cidade que se formou às margens do rio Weser, Bremen, onde uma série de bizarras situações acontecem. A polícia parecia estar bastante perdida, sem saber lidar com a situação. Os horrores da situação em si eram camufladas por ações absurdamente amistosas de dezenas de jornalistas que cobriam os desenrolares desses dias caóticos com uma proximidade aos fatos e aos criminosos poucas vezes vista.


Talvez o maior ponto de reflexão de tudo que assistimos ao longo das pouco mais de uma hora e meia de projeção seja o papel da imprensa, esse colocado em reflexão a todo instante. Inusitadas situações acontecem enquanto pessoas eram feitas de reféns, como por exemplo um dos sequestradores, totalmente sem medo, começa a dar entrevistas para os jornalistas em clima amistoso, uma situação absurda que, no mínimo, afronta ostensivamente as convenções e conveniências morais e sociais quando pensamos em tudo que estava acontecendo naquele momento ali. E os absurdos não param por aí, há inclusive tentativas independentes de mediação por partes de alguns jornalistas, o maior exemplo disso é um editor-chefe de um jornal de Colônia que entrou no carro dos bandidos buscando soluções para a situação (ou apenas mais material para seu jornal) quando não era esse seu papel.


Muitas mudanças em relação a cobertura jornalística (conduta da mídia) na Alemanha foram determinadas após tudo que acontece nessa história. Em uma delas, o Conselho de Imprensa Alemão, após o ocorrido, proibiu qualquer entrevista com sequestradores durante situações com reféns. Até hoje os acontecimentos de agosto de 1988 são lembrados e intensos debates são travados não só em relação ao papel da imprensa mas também sobre os erros e os desencontros das forças policiais e também em relação à justiça e a sentenças dadas aos envolvidos.



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18/06/2022

The Letter Room | Ótimo curta-metragem!

 


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17/06/2022

SOUL | Um filmaço da Disney!

 


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16/06/2022

3 Solteirões e um Bebê | Um clássico da sessão da tarde!

 


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3 ótimos documentários brasileiros

 


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Programa #115 Guia do Cinéfilo - Sara Rodrigues


Episódio #115 do programa de entrevistas na TV Caeté, Programa Guia do Cinéfilo.

Nesse episódio, Raphael Camacho entrevista a jornalista especializada em cinema Sara Rodrigues. O Programa Guia do Cinéfilo acontece toda semana, ao vivo, no canal da TV Caeté no youtube.

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15/06/2022

Mãos Sujas - Filmaço Colombiano!


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Crítica do filme: 'Arremessando Alto'


Nunca desistir dos nossos sonhos é fator fundamental para qualquer trajetória de sucesso. Buscando trazer um recorte já visto em outros filmes sobre esportes e seus dramas fora das quadras, no caso aqui a posição de olheiro da principal liga de basquete do mundo, a NBA, Adam Sandler e companhia nos apresentam Arremessando Alto que logo na sua semana de estreia entrando no catálogo da líder dos streamings, a Netflix, se tornou um dos filmes mais vistos na plataforma. Sandler, que é um grande fã de basquete parece estar em casa em um filme com tramas rasas, soluções sem fugir do óbvio que somente quando colocamos uma lupa sobre os dramas e conflitos de seu protagonista conseguimos um frescor para reflexões. O projeto é dirigido pelo cineasta Jeremiah Zagar.


Na trama, acompanhamos o esforçado, dedicado e bastante querido olheiro do time de basquete da franquia Philadelphia 76ers, Stanley Sugerman (Adam Sandler), um homem cansado de uma vida repleta de viagens que tem o sonho em se tornar treinador. Stanley tem um padrinho poderoso, o dono do time que trabalha, Rex (Robert Duvall) por quem tem grande admiração. Após subir de cargo para virar assistente técnico, uma mudança nos planos da administração do time, após o falecimento de Rex, faz com que Stanley dê alguns passos para trás na carreira e volte a ser olheiro. Assim, em uma viagem descompromissada até a Espanha, acaba descobrindo Bo Cruz (Juancho Hernangomez), um potencial atleta não profissional que joga por dinheiro pelas ruas espanholas. Certo de que esse jogador é a próxima grande estrela da NBA, Stanley utilizará todos seus contatos e conhecimento para conseguir um time para ele no próximo draft da liga de basquete mais famosa do mundo.


O filme nos apresenta sua proposta sobre os sonhos, correndo em paralelo nessa questão sob a visão dos seus dois protagonistas. O amargurado Sugerman já está no seu limite na posição de mais de duas décadas percorrendo o mundo para achar os melhores jogadores, sempre apoiado por sua esposa, a carinhosa Teresa (Queen Latifah) está em um ponto da vida onde se vê cada minuto mais distante do seu grande sonho. Já Bo Cruz, vem de uma realidade diferente, pai muito cedo fez escolhas na vida para se dedicar a família abrindo muitas vezes mão do seu sonho em jogar profissionalmente. Com uma certa melancolia e quase desacreditados, essas duas almas aprendem muito nessa trajetória por meio de conclusões óbvias que acaba afastando a emoção dos personagens.


Repleto de rostos conhecidos dos amantes do basquete, como o alemão Dirk Nowitzki, o esloveno Luka Dončić, o lendário Julius Erving (o Dr. J), o inesquecível Allen Iverson entre outros grandes nomes do atual e do passado da NBA, inclusive um dos protagonistas, o Bo Cruz, é interpretado pelo jogador do Utah Jazz, o espanhol Juancho Hernangómez, Arremessando Alto não alcança a força de Blue Chips (dirigido pelo ótimo William Friedkin) e outros tantos filmes que tem o basquete como força propulsora para seus dramas.



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Pausa para uma série: 'Dois Verões'


Um crime e as interpretações da impunidade. Chegou ao catálogo da Netflix, uma minissérie belga que busca em seus intensos seis episódios nos mostrar os desenrolares, ao longo de décadas de uma linha temporal, sobre um crime cometido por um grupo de amigos que se reúnem tempos mais tarde onde as verdades são jogadas na mesa. Dois Verões traz para a reflexão do público interpretações dos personagens para a violência cometida e quais seriam as maneiras de punição propostas.


Na trama, nessa minissérie de algumas cenas bem fortes, acompanhamos um grupo de amigos que se reúnem 30 anos depois de uma situação que para muitos deles estavam esquecidas mas por conta de um vídeo que aparece uma chantagem é endereçada aos participantes. Assim, em uma casa de luxo em uma ilha, completamente isolados e sem sinal de internet, vamos caminhando na história desses personagens e seus atos e consequências que marcaram para sempre essas trajetórias.


O projeto se inicia com uma apresentação muito interessante onde navegamos pelas características mais marcantes de cada um dos envolvidos. Tem os amigos que viraram empresários bem sucedidos, um deles virou ministro, tem um ex-casal que se separou amigavelmente, tem segredos de relacionamentos que só são descobertos quando o destino acaba batendo na porta. Assim, as verdades vão aparecendo, além de conflituosas situações onde a razão e a emoção viram armaduras para justificarem o injustificável.


Repleto de plot twists e também de ações desorientadas conseguimos traçar paralelos entre o antes e o depois do crime cometido e como esse fato influenciou a trajetória de todos até ali. Há um suspense bem complexo estabelecido, quem será que está fazendo a tal chantagem? Por meio do tempo presente vamos entendendo melhor o quebra cabeça proposto deixando muitas vezes para o público refletir sobre todo o ocorrido.


Dois Verões, Twee Zomers no original, bate na tecla da impunidade. Uma enorme reflexão que nos trazem paralelos com a realidade de muitas vítimas ao redor do mundo de crimes que são cometidos e onde a impunidade muitas vezes, e infelizmente, vence.



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Crítica do filme: 'Amado'


Tudo na vida acaba moldando nossos caminhos através das escolhas que fazemos nessa trajetória. Dirigido pela dupla Edu Felistoque e Erik de Castro, Amado é um filme objetivo, propõe a reflexão para aqueles que querem refletir sobre a realidade que acontece em partes das forças militares e as escolhas do protagonista nos seus métodos de resolver os problemas, também propõe o entretenimento de quem quer embarcar em uma saga de um policial honesto que lembra alguns filmes de ação de décadas da passadas onde um intitulado herói faz justiça com as próprias mãos.


Na trama, que é livremente baseada em alguns fatos reais, conhecemos o cabo Amado (Sérgio Menezes), militar da polícia de Ceilândia (Distrito Federal), honesto, que possui uma rotina diária tensa, já que ele não aceita impunidades dos bandidos e precisa lidar com a corrupção já conhecida de outros policiais. Ele muitas vezes resolve a criminalidade com a inconsequência da violência. Mesmo sendo uma rigorosa força da lei, de atitudes que nos levam a opiniões diversas, possui um lado sensível que é mostrado na força do amor que chega em seu coração através de uma prostituta por quem tem um enorme carinho. Quando Amado acaba sendo carta marcada da bandidagem, ele precisa tomar atitudes firmes sem medo do que pode perder pelo caminho.


Amado nos leva a um grande exercício do refletir (se assim preferir). A questão dos direitos humanos, a linha sempre ultrapassada sobre os caminhos da lei, a visão conturbada de um intitulado herói mas longe de ser um perfeito exemplo por conta de suas escolhas. Podemos muitas vezes nos colocar dentro das cenas, na questão dessas escolhas, o que nós faríamos em determinadas situações, principalmente quando a corrupção vem logo de um fogo amigo? Se o seu caminho é refletir sobre esses ótimos e sempre muito pautados assuntos, há a necessidade de traçar paralelos com uma sociedade que enxerga o caminho das leis de várias formas diferentes.


Dentro da questão do herói, o projeto busca sua definição de maneira simplista, colocando a ação na frente e a inconsequência perdida dentro de um homem e seus conflitos. Lembra muito alguns filmes onde indomáveis e quase sempre solitários protagonistas se armam das mais diversas maneiras com o simples objetivo de fazer justiça com as próprias mãos.


Amado entrou no circuito brasileiro de exibição nesse início de junho buscando em quase uma hora e meia de projeção traçar seus paralelos com a realidade mas sem perder o olhar do entretenimento que o cinema de ação pode provocar.

 


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3 Filmaços Curtas-Metragens que você precisa assistir pelo menos uma vez na vida!


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14/06/2022

O Abutre | Filmaço com Jake Gyllenhaal

 


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