15/04/2012

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Crítica do filme - 'American Pie – O Reencontro'

Com um ar de nostalgia, as boas e velhas piadas do grupo comandado por Jim Levenstein está de volta. Dirigido pela dupla Jon Hurwitz e Hayden Schlossberg, “American Pie – O Reencontro” é talvez, o grande reencontro de um elenco em uma sequencia que deu certo. Amores do passado, confusões envolvendo sexo, sentimentos antigos (assim como canções antigas) ressurgem nesse retorno da turma original. Muitas outras produções tentaram imitar os personagens de Jason Biggs e companhia, porém, raramente surgirá algo melhor que o original. É um bom presente ao fãs da ‘série’, que estavam totalmente decepcionados com os últimos quatro filmes inexpressivos (após “American Pie: O Casamento”) lançados direto em DVD e sem os astros principais.

Na trama, o famoso grupo de amigos se reúne para uma festa de comemoração, um reencontro entre os formandos do “High School” de anos atrás. Um está com problemas sexuais no casamento (Jim), o outro virou celebridade de um programa esportivo (Oz), o arranjador de confusões Stifler virou um temporário em uma empresa, um viajou pelo mundo (Finch) e o outro é praticamente um ‘dono de casa’ (Kevin). Entre uma confusão e outra, muitas menções ao Facebook (provando que eles estão em um novo século), reflexões sobre a vida e reencontros que marcarão para sempre esses jovens que estavam sumidos da telona.

O pai de Jim, sempre interpretado pelo hilário Eugene Levy, ganha bastante evidência nesse reencontro e tem cenas ótimas com o restante do elenco. O bom roteiro, com diálogos competentes para o gênero, é um dos pontos altos da produção. A piada com Ricky Martin, além de genial, leva o espectador às gargalhadas de maneira contagiante. O impagável Stifler é o grande personagem destaque, novamente. Seann William Scott nasceu para interpretar esse cômico papel.

A cena da panela transparente onde aparece o dito cujo de um dos atores é totalmente desnecessária e realmente não acrescenta nada à sequencia, os exageros nesse tipo de comédia são compreensíveis mas nessa cena específica houve um exagero tremendo.

O contraponto do longa fica por conta da dúvida sobre o que fizeram com suas vidas adultas até aquele momento. Relacionamentos, profissões e muitas outras questões são levantadas e até certo ponto dão um ar de drama em meio à comédia propriamente dita.

Não pense duas vezes, dia 20 de Abril corra para o cinema mais próximo e divirta-se com esses jovens que envelheceram mas continuam os mesmos de anos atrás. Compre a pipoca, chame os amigos e boa diversão!
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14/04/2012

Crítica do filme - 'Quem se Importa'

Sabe a lógica do frescobol? Que eu ganho, você ganha? Com uma abertura a La Tim Burton, “Quem se Importa”, é um documentário que fala sobre o empreendedor social. A cineasta Mara Mourão fala sobre o conceito onde todos podemos mudar o mundo, tornando essa afirmação verdadeira via depoimentos de homens e mulheres que revolucionaram vidas. Em um planeta em que o hábito pelo consumo está levando o local aonde vivemos ao caos, vamos conhecer projetos, alguns bem diferentes um do outro, que vão do microcrédito ao treinamento de ratos para encontrar tuberculose e mina terrestres na África.

Nesse trabalho muito interessante vamos descobrir pessoas que estão fazendo muito pelo planeta, a partir de ideias simples. O ganhador do Nobel que criou o microcrédito em uma região que sofria com agiotas, o médico que largou tudo e foi ajudar os necessitados na região norte do nosso país e criou o ‘Saúde e Alegria’ ensinando a população a se prevenir de doenças, um monge belga que cria ratos para identificar minas terrestres e tuberculose na África, a ideia de jovens que uniram a internet com o Microcrédito acreditando na simples crença da dignidade humana, a fundação do primeiro banco comunitário que surgiu em uma favela no nordeste do Brasil, a arte ganhando força com o projeto “Doutores da Alegria” que levam amor, arte e carinho à pessoas em situação difíceis nos hospitais, o americano que ajuda deficientes a se conectarem com outras pessoas através de gostos em comum, uma jovem que luta pelos direitos dos presos além de um homem que apoia os empreendedores sociais pelo mundo.

O ponto negativo desse “Doc.”, acaba sendo mesmo a maneira como é feita a edição do documentário. Entre os muitos depoimentos, uns são extensos outros curtos. Isso afasta um pouco o espectador que, por exemplo, gostou daquela história que fica pouco tempo em tela. A trilha é interessante mas chega a ser um pouco maçante em alguns momentos, tenta entrar naquela história mas às vezes não consegue.

O instigante em todos os relatos é que cada um chegou ao seu projeto de uma maneira. Entre um dos ensinamentos que dá para ser tirado é a privatização de ideias, que não pode existir, temos que ajudar uns aos outros a sempre fazer o melhor, não importando se outra pessoa tem a mesma ideia que eu. A eminente auto destruição do planeta pelos próprios homens, levam muitos desses empreendedores sociais a praticar mudanças que mudam a vida de todos ao seu redor.

Merece ser passado em todas as escolas, universidades, Ongs. Um documentário que pode ensinar muito à população no quesito cidadania. O impacto que esses exemplos podem ter na vida de pessoas que não conhecem esses feitos pode ser bastante positivo e quem sabe a partir daí não comece a plantar uma sementinha de pensamento de mudança em escala global.

Abra sua mente, descubra a sua maneira de mudar o mundo. Dia 20 de abril em alguns cinemas. 
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13/04/2012

5 dicas de filme para você ver nessa sexta-feira 13

1)      A Última Casa à Esquerda (2009) – Um filme tenso onde a vingança se torna a única solução.
Depois de estuprarem e maltratarem duas garotas, uma gangue de fugitivos se abriga, sem saber, na casa de veraneio da família das moças. Quando os pais descobrem o que eles fizeram, dão início a uma vingança sangrenta.

2)      Vampiros de Almas (1956) - Um filme que mistura ficação científica com terror e pitadas de Thriller. É da década de 50, sendo adorado pelos cinéfilos que curtem filmes do gênero.

Na trama, numa pequena cidade da Califórnia, um médico recebe vários pacientes reclamando que as pessoas de seu convívio estão estranhas, pois parecem não serem as mesmas e não terem sentimento. Ele acaba descobrindo que alienígenas estão invadindo a cidade, substituindo as pessoas com corpos idênticos, mas sem alma.

3)      Poltergeist (1982)- Um filme aterrorizante que mexe com todos que o assistem. Impossivel pegar água na geladeira no meio desse longa!! Direção genial de Tobe Hooper.

Uma jovem família é atormentada por fantasmas em sua casa. No começo não pareciam oferecer perigo, mas com o tempo se tornam aterrorizantes e acabam por raptar a filha menor.

4)      A Fita Branca (2009) - Eu tinha que colocar algum filme do diretor que eu considero o mais aterrorizante de todos. Uma frieza absurda é transposta nos filmes desse gênio do cinema. A Fita Branca é um filme de suspense que o espectador se surpreende a cada nova descoberta. Sensacional.

Num vilarejo protestante no norte da Alemanha, em 1913, às vésperas da Primeira Guerra Mundial, o longa mostra a história de crianças e adolescentes de um coral dirigido pelo professor primário do vilarejo e suas famílias: o barão, o reitor, o pastor, o médico, a parteira, os camponeses. Estranhos acidentes começam a acontecer e tomam aos poucos o caráter de um ritual punitivo. O que se esconde por trás desses acontecimentos?

5)      Carrie, a Estranha (1976) - Com direção do competente Brian De Palma, Carrie é um daqueles clássicos do cinema que você pelo menos já ouviu falar alguma vez. Um dos melhores filmes da carreira de Sissy Spacek.

Baseado em obra de Stephen King. Dotada de poderes paranormais, Carrie vive solitária com sua mãe, uma fanática religiosa. Após passar por alguns constrangimentos e sofrer na mão de outros alunos na escola, uma série de estranhos acontecimentos começa a ocorrer.
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Crítica do filme - 'Titanic 3D'

Lembram do Jack e da Rose? Da célebre frase “Eu sou o rei do mundo”? E daquela velinha maluca que joga um colar valioso no fundo do oceano? Sim, cinéfilos, Titanic está de volta, só que agora em 3D. A tecnologia abençoada por James Cameron (diretor desse, que é o segundo maior sucesso de bilheteria da história do cinema) abraça a saga do navio que naufragou antes de chegar ao seu destino. A saga dos apaixonados, que muitos fãs sabem de cabo a rabo, promete voltar a emocionar o grande público que irá conferir nos cinemas essa produção ganhadora de muitos Oscars.

A trama é a mesma (obviamente falando). Em uma viagem do que até então era o maior navio já construído (Titanic), Rose (Kate Winslet) é uma jovem rebelde da alta sociedade que está de casamento marcado com seu ambicioso, chato, rico, noivo Caledon 'Cal' Hockley (Billy Zane). Desiludida e deprimida à bordo do Titanic, ela tenta o suicídio mas é salva por um rapaz, assim conhece Jack Dawson (Leonardo DiCaprio), um nômade, desenhista, aventureiro que ganhou a passagem de navio em uma mesa de pôquer minutos antes do mesmo iniciar viagem. Após muitos encontros agradáveis, Rose se apaixona pelo rapaz. As diferenças sociais fazem com que muitos se oponham ao relacionamento que surge, além do fato de que aquela nova relação era uma traição que acontecia aos olhos do noivo enfurecido. Nesse mar sem fim de confusões, acontece o famoso trágico acidente e que transformam o filme num drama de proporções únicas.

O interessante é analisar o que vão achar as pessoas que só viram esse filme em DVD e nunca tiveram a oportunidade de conferir esse grande sucesso nas poltronas confortáveis dos cinemas. A emoção de estar sentado de frente, à esse longa metragem, é a sensação que muitos amantes da sétima arte querem sentir. É um caso de curiosidade cinéfila evidente. O filme será relançado nesse mês, abril, pois marca 100 anos da história do mega navio que deixou a costa inglesa em 10 de abril de 1912, afundando quatro dias depois.

Já prepararam os lenços? A viagem de 190 minutos já vai recomeçar, em três dimensões! 
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12/04/2012

Crítica do filme - 'A Arte da Conquista'

Em seu primeiro longa metragem, o diretor Gavin Wiesen (que também assina o roteiro) tenta acertar a fórmula para a temática “paixonite adolescente”, no filme “A Arte da Conquista”. O inglês Freddie Highmore e a americana Emma Roberts estrelam essa produção que pode fazer um certo sucesso nos nossos cinemas. O filme é curto, tenta ser objetivo e inovador mas acaba sendo bem monótono.

Na trama, o jovem George é um adolescente extremamente solitário que chegou ao último ano do colégio sem nunca ter interagido com seus colegas, como manda a regra. Um dia, ele faz amizade com uma garota chamada Sally (uma menina bem mais popular que ele). Aos poucos vamos percebendo que essa nova companhia de George é bem mais complicada que ele, assim, brotando uma relação bastante diferente.

O interessante da história é o personagem de Freddie Highmore encontrar alguém tão complicado quanto ele e o que isso provoca nessa nova relação. A ideia é ótima e até certo ponto original mas algumas coisas não se encaixam. A depressão e o sentimento anti-social mudam completamente a essência dos personagens e esse caminho é pouco explicado/dedutivo para o público que fica confuso com a montanha russa emocional que o filme se encaminha. Um pouco mais de minutos de fita poderiam ser a chave para explicações que no original parece que faltaram.

Não é uma questão de incompetência, apenas, a jovem dupla não consegue se encontrar em cena. Acredito que a famosa ‘química’ não rolou, o que afasta logo de cara o espectador da história que vem em completo pano de fundo. O engraçado é que os personagens possuem um certo carisma, que de alguma forma, não consegue se conectar com o público. Pode ser também uma questão pessoal, quem sabe a história não consegue chegar com mais facilidade para algum de vocês né?

Essa depressiva história de amor e descobertas estreia dia 13 de abril em algumas salas do circuito brasileiro.

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11/04/2012

Entrevista com o tecladista da banda RPM, Luiz Schiavon

Em 1983, surgia no cenário musical brasileiro uma das grandes bandas de Rock mais populares da nossa história, “Revoluções por Minuto”, ou melhor dizendo, RPM. Na segunda metade dos anos 80, conseguiram bater todos os recordes de vendagens da indústria fonográfica brasileira. Sucessos como: "Rádio Pirata", "Olhar 43", "Alvorada Voraz” tomaram seus espaços nas rádios e programas de todo o Brasil.

Pensando na série de entrevistas que o jornalista Raphael Camacho está fazendo com grandes personalidades da música, das artes, dos esportes comentando um pouquinho sobre cinema, ele foi atrás do tecladista Luiz Schiavon, um dos membros fundadores do grupo RPM.

Falando sobre o clássico da década de 40, de Orson Welles, “Cidadão Kane” e citando o californiano Dustin Hoffman como um dos artistas internacionais que mais gosta dentro do universo do cinema, Schiavon foi muito simpático ao responder às três perguntas que foram feitas.


- Qual o seu filme preferido e porquê?

“Cidadão Kane”, por vários motivos. A discussão sobre a força e influência da mídia, as inovações na forma dos enquadramentos, a técnica narrativa entre outros pontos.



- Qual foi o último filme que você viu?

“Hugo”, de Martin Scorsese



- Qual o artista (pode ser nacional ou internacional) que eles mais gostam dentro do universo do cinema?

Essa é difícil. Existem dezenas dos chamados "monstros sagrados" tanto no Brasil quanto fora e lembrar de apenas um é complicado, mas vamos lá. Cito a ambos pela versatilidade e pelo conjunto de grandes filmes e personagens memoráveis. No Brasil José Wilker e internacionalmente, Dustin Hoffman.
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10/04/2012

Crítica do filme - 'Coriolanus' (2012)

Será que a bravura e a vingança podem andar lado a lado? A estreia do veterano ator Ralph Fiennes na direção de um longa-metragem, “Coriolanus”, é uma produção muito interessante que mostra as entrelinhas da guerra com bastante intensidade e sangue. Rodado em grande parte em Belgrado (Sérvia) é um filme que os amantes de longas de guerra ficarão com vontade de ver.

Caius Martius Coriolanus (Ralph Fiennes) é um grande herói de Roma. Após alguns acontecimentos passa a ser considerado um traidor pelo povo que tanto defendeu. Sob a influência duvidosa de sua mãe, Volumnia (Vanessa Redgrave), ele decide deixar Roma. Indignado, ele oferece sua vida ao líder rival Tullus Aufidius (Gerard Butler), com quem já havia lutado em outras batalhas antes. Assim, um herói banido que lutava pela cidade que amava junta-se ao antigo inimigo, jurando se vingar sobre a cidade, foco de discussão.

Glória, sede de vitória, coragem, garra, bravura. Alguns desses (e tantos outros) adjetivos chegarão em sua mente cinéfila quando der uma olhada nessa história. O protagonista é um homem que nasceu para ser um guerreiro e às vezes fica cego ao tentar raciocinar o que realmente é aquela guerra que está lutando.  A relação que tem com sua mãe é uma das grandes questões que o longa roteirizado por John Logan (baseado na peça de William Shakespeare) aborda. As falas requintadas (que percorrem o longa como um todo) e os diálogos interessantes que surgem, a partir dessas sequências, tem grandes méritos dos atores envolvidos, Ralph Fiennes e Vanessa Redgrave.

É sempre muito legal ver atores com grande bagagem no mundo cinematográfico inovando, buscando novas maneiras de executar um trabalho. A direção desse filme é muito correta e mostra que Fiennes, se assim ele quiser, veio para ficar (também) por trás das câmeras.

Mesmo que não curta produções de guerra, dê uma chance a esse filme.
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09/04/2012

Crítica do filme - 'O Príncipe do Deserto'

Um homem, um destino, o petróleo e dois pais. Baseado na obra de Hans Ruesch (denominada "Arab"), ‘O Príncipe do Deserto’ tenta se encaixar como um “épico do deserto”, colocando em evidência a chegada do petróleo nas terras árabes no início do século. Dirigido pelo cineasta francês Jean-Jacques Annaud (do ótimo “Círculo do Fogo” e do clássico “O Nome da Rosa”) a trama é moldada de trivialidade o que por um lado é bom, pois, o público se sente mais conectado com o que ocorre na telona, mas por outro lado, é ruim porque seduz com uma fita extensa que fica superficial em muitos momentos.

A história, que é mais ou menos situada na década de 30 na região onde hoje lucram absurdos por conta da descoberta do petróleo, gira em torno de um jovem príncipe árabe dividido entre a lealdade e as indagações de seus dois pais. Por trás da aparência de desajeitado (que o longa faz questão de enfatizar com os inúmeros ‘tropeços’ do personagem no início do filme) logo se percebe um homem íntegro, inteligente que defende seus princípios com sangue e suor. De repente, após muito se aventurar, o protagonista (bem mais maduro nessa altura do campeonato) tenta virar uma espécie de “Emissário da Paz”. 

A diferença entre o ocidente e as terras árabes naquele tempo gira muito em torno das crenças e da politicagem da região. A política e sua linha tênue com o amor são retratadas aos olhos do protagonista com sua eterna paixão. Tahar Rahim tem a responsabilidade de interpretar esse personagem (Príncipe Auda) e não compromete em nenhum momento.

Entre uma passeada de camelo e outra, texanos de botas e chapéus chegam trazendo a promessa de enriquecimento à curto prazo. Muitos ganhos com a descoberta do “ouro negro”: Pequena pista de pouso para aviões, escolas, eletricidade. Mas nem todos os povos estão satisfeitos com essa “inovação”.  Cheio de frases de efeito, os dois governantes (Amar e Emir Nesib) interpretados por Mark Strong e Antonio Banderas valem o preço do ingresso. Cada um com seu personagem, completamente diferentes, ajudam muito para que a trama chegue agradável ao espectador.

A trilha é assinada pelo talentoso compositor californiano James Horner, simplesmente o homem que deu som à Pandora (menção ao seu trabalho em “Avatar”), além de assinar também a trilha do mega sucesso “Titanic”, ambos dirigidos por James Cameron.  Contagiante, eleva os momentos das grandes batalhas nas areias do deserto.

O filme é um pouco grande mas você nem sente o tempo passando, não é o melhor longa de aventura já feito mas vale a pena conferir, estreia dia 13 de abril nos cinemas de todo o Brasil.  
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Top 5 – Melhores e Piores: Ewan McGregor, O Versátil Ex-Batera Fã de Elvis

Ewan McGregor (Reprodução)
Filho de uma professora e um professor de física, Ewan Gordon McGregor, é um ator escocês bastante versátil que possui muitos filmes no currículo. A veia artística sempre rondou a vida do ator que quando era criança tocava bateria em uma banda e se apresentava em pequenos concertos. Na escola, Ewan se destacava em matérias ligadas às artes, fã de Elvis Presley, o ator que ficou famoso por sua interpretação em “Trainspotting – Sem Limites”, imitava o ídolo em festas, cantando clássicos, como: “Love me Tender” e “Lanesome Tonight”. Seu tio foi grande influência para o jovem McGregor virar ator, Danis Lawson, interpretou um piloto na saga de George Lucas “Star Wars”, deixando o sobrinho fascinado pelo universo do cinema.

Com uma formação teatral passando por uma prestigiada escola de artes em Londres, Ewan teve sua grande chance em uma série de TV chamada “Lipstick on Your Collar”.  Seu personagem conquistou o público e o jovem ator estava perto de realizar seu sonho e entrar de vez no mundo mágico do cinema. Com o sucesso no seriado ganhou a chance de participar de outro trabalho no mundo da TV, “Family Style” e logo depois foi chamado para atuar em um filme com o ator Robin Williams, “Being Human”. Com o sucesso batendo em sua porta não demorou muito para papéis intensos chegarem ate Ewan.  Algum tempo depois do seu filme com Williams, interpretou Alex Law no grande sucesso “Cova Rasa” de Danny Boyle, assim pregando de vez seu nome na indústria cinematográfica.

Abaixo analisaremos os cinco melhores e os cinco piores trabalhos desse ator de 40 anos. Serei muito breve nos comentários dos filmes – assim, o artigo não fica muito grande e ninguém usa a desculpa de que ficou com preguiça de ler (rs). Ainda assim, peço desculpas a todos.



Os 5 Melhores de Ewan McGregor

Trainspotting – Sem Limites, Cova Rasa, Peixe Grande e suas Maravilhosas Histórias, Escritor Fantasma – Sentidos do Amor



5+ Sentidos do Amor (“Perfect Sense”, 2011) de David MacKenzie

O último filme visto por quem vos escreve desse bom ator. Impressiona as atuações e a harmonia em cena de McGregor e Eva Green. Na pele de um cozinheiro que se apaixona por uma médica, Ewan consegue passar ao espectador todo o sofrimento eminente daquela relação que cai em desgraça por conta de uma pandemia que toma conta da humanidade. Um filme muito interessante com um desfecho que levarão muitas pessoas às lágrimas.


4+ O Escritor Fantasma (“The Ghost Writer”, 2008) de Roman Polanski

Na pele de um escritor fantasma que concorda em escrever as memórias do ex-primeiro ministro inglês, Ewan McGregor, envolve o público nesse thriller bastante inteligente dirigido pelo polonês Roman Polanski. Baseado na obra de Robert Harris, esse bom filme conta com ótimas atuações de todo o elenco.


3+ Cova Rasa (“Shallow Grave”, 1994) de Danny Boyle

Um filme aclamado por crítica e público conta a história de três amigos que tem suas vidas completamente mudadas após concordarem em dividir o apartamento com um quarto elemento. Quando esse último aparece morto, o trio descobre uma maleta de dinheiro entre seus pertences, levando-os a uma jornada de suspense e que surpreende o público. Grande trabalho de McGregor.


2+ Trainspotting – Sem Limites ( “Trainspotting”,  ) de Danny Boyle

Um dos principais trabalhos da carreira de Ewan McGregor, dirigido por Danny Boyle, conta a história de um grupo de escoceses viciados em droga. O longa é intenso e passa uma verdade nua e crua sobre a juventude da década de 90. Uma das melhores atuações de McGregor dentro da sétima arte. O filme é baseado no livro de Irvine Welsh.


1+ Peixe Grande e suas Maravilhosas Histórias (“Big Fish”, 2003) de Tim Burton

Talvez o melhor trabalho de Tim Burton nas telonas. “Big Fish” conta a extraordinária história de Edward Bloom aos olhos de seu filho William.  Um filme maravilhoso que emociona a todos os cinéfilos. Ótimas atuações e uma direção impecável do genial Tim Burton tornam esse, um filme de cabeceira necessário para todos os amantes da sétima arte.



Os 5 Piores de Ewan McGregor

A Ilha – A Passagem – Abaixo o Amor – Anjos e Demônios – Incendiário


5- Incendiário (“Incendiary”, 2008) de Sharon Maguire

É muito triste vir aqui nessa matéria e falar mal de um filme com uma das minhas atrizes favoritas do momento, Michelle Williams. Porém, o longa baseado no livro de Chris Cleave, é bastante sonolento, com personagens pouco carismáticos que fazem o espectador se afastar da história a todo instante. Após a morte de sua família num atentado terrorista, uma mulher passa a viver um triângulo amoroso com dois homens que ajudam a jovem a passar por esse momento, cada um da sua maneira. Filme bem fraco que gerou muitas expectativas e não correspondeu às mesmas.


4- Anjos e Demônios (“Angels & Demons”, 2009) de Ron Howard

Baseado no Best-Seller de Dan Brown, “Anjos e Demônios”, é a continuação cinematográfica do terrível “O Código da Vinci”. Consegue ser melhor que o primeiro filme, porém, mais uma vez a adaptação do famoso livro não consegue ser interessante. De volta ao personagem Robert Langdon, Tom Hanks e seu “Mullet” descobre que forças com raízes milenares estão dispostas a levar adiante planos terríveis. A dica é ler o livro já que o filme não consegue ser tão bom.


3- Abaixo o Amor (“Down with Love”, 2003) de Peyton Reed

Dando vida a um repórter mulherengo que tem como objetivo seduzir uma escritora, que escreveu um livro aconselhando as mulheres a manterem o foco na vida profissional e não dar muita bola aos relacionamentos, McGregor não encontra sintonia com Renée Zellweger que interpreta a parte feminina dessa trama. Do meio para frente o filme se torna chato e afasta o espectador com diálogos vazios e sem muita lógica.


2-   A Passagem (“The Stay”, 2005) de Marc Forster

O elenco é muito interessante. Nomes como: Naomi Watts, Ryan Gosling e o próprio McGregor. Pena que a história é muito confusa e não define quando a imaginação termina e a realidade começa. Os personagens ficam tão perdidos quanto o espectador durante os quase 100 minutos de filme.


1- A Ilha (“The Island”, 2004) de Michael Bay

Filme dirigido pelo “explosivo” Michael Bay, “A Ilha”, é uma daquelas histórias que beiram ao fracasso só pela leitura da complicada sinopse. Um filme futurístico que retrata a busca de verdades sobre a essência verdadeira de duas almas condenadas por serem clones. O elenco é razoável mas os personagens são bem fracos, deixando o filme sonolento em alguns momentos. Nem a beleza e o talento de Scarlett Johansson conseguem salvar esse longa que conta com uma atuação abaixo da média do nosso ator homenageado nesse Top 5.


Menção Honrosa ou Horrorosa: McGregor participou do musical de sucesso “Moulin Rouge – O Amor em Vermelho” ao lado de Nicole Kidman e conquistou muitos fãs. É um dos melhores musicais produzidos nos últimos tempos e o artista homenageado por esse Top 5 mostrou mais uma vez sua versatilidade. Outro destaque é a participação de Ewan McGregor no maravilhoso “Toda Forma de Amor” que deu recentemente o primeiro Oscar para o veterano Christopher Plummer.

O artista de 40 anos está atualmente filmando a produção (made for TV) “The Corrections”, ao lado de Rhys Ifans, Maggie Gyllenhaal, Chris Cooper e Dianne Wiest. Na trama, três gerações de uma família disfuncional do Centro-Oeste se encontram em uma casa para o que será o último encontro de Natal lá.
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08/04/2012

Crítica do filme - 'ATM'

O que você faria se estivesse em um caixa eletrônico, em uma madrugada deserta, prestes a sofrer uma violência de um maluco encapuzado parado em frente à uma porta eletrônica? Dirigido pelo estreante em longas metragens, David Brooks, “ATM” (como são chamados os “Caixas Eletrônicos 24 horas” nos EUA) tenta criar uma atmosfera de suspense que não surpreende nem gera medo em nenhum dos 90 minutos de filme. Muito difícil saber quem está pior em cena, Josh Peck ou Alice Eve. Brian Geraghty ao menos se esforça ao seu máximo para tentar dar algum sentido ao seu medroso personagem.

Na trama, um amigo convence um outro de ir à uma festa de confraternização onde estará a garota de seus sonhos. Após um lance de sorte (bastante forçado, diga-se de passagem) o jovem apaixonado tem a chance de dar uma ‘carona amorosa’ à sua eminente conquista, porém, um amigo também embarca nessa viagem e o trio, após um pedido inusitado por comida, dá uma parada em um caixa eletrônico onde acabam em uma luta desesperada para salvar suas vidas quando ficam “presos” no local por um homem misterioso vestido com uma roupa de frio.

Quem assina o roteiro é Chris Sparling (que também fez o roteiro do ótimo “Enterrado Vivo”), pena que não consegue acertar com esse. Tudo é muito sem sentido e o material humano também não ajuda. Muitas das situações que vemos nas sequências são extremamente forçadas e sem um pingo de criatividade, deixa muito à desejar. É uma verdadeira maratona ir até o fim da fita.

Tem coisas que não dá para entender:  1) Porque eles decidiram ir até o “ATM” mais escuro, isolado e sombrio da cidade? 2) Porque o carro foi estacionado a muitos metros de distância da entrada do “ATM” ? 3) Qual o motivo do Serial “ATM”? Essas são apenas algumas, muitas outras vocês indagarão se forem ver esse longa que prometia ser ao menos interessante mas se perde do início ao fim.

Esse não vale nem levar aquela paquera para ver, o filme não dá medo! Se você quer pulos nas cadeiras ou uma trama intrigante corra para ver outra fita! Muito abaixo da média entre os filmes do gênero!

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Se tivesse um filme NACIONAL do desenho “Caverna do Dragão” quem seriam os mais cotados para os papéis?

Durante muito tempo, o jornalista que vos escreve, esteve pensando em uma maneira de falar para vocês leitores sobre um de seus desenhos preferidos durante a infância, “Caverna do Dragão”. Após muito relutar e analisar como esse sucesso dos anos 80 (que teve três temporadas e 27 episódios, sem um final) poderia correr em paralelo com o mundo do cinema, um dia, a lâmpada acendeu em uma madrugada. Já que nenhum produtor se mobilizou (ou se mobilizou e não se concretizou) para fazer a versão cinematográfica desse clássico, vamos tentar dar uma ajudinha, pensando em quem seria os atores, o diretor, o roteirista que se encaixariam como uma luva nos carismáticos personagens dessa grande história.

Primeiro foram feitas as escolhas em torno de uma possível produção hollywoodiana do desenho, com o sucesso do post e com uma chuva considerável de pedidos para ser feito a versão brasileira desse ‘sonho’ não foi pensado duas vezes, os dedos voltaram às teclas e aqui estamos nós. Pensando em uma produção brasileira, uma espécie de mini-série ou seriado, quem seriam os prováveis atores e atrizes brasileiros que interpretariam os saudosos personagens da animação? Venha descobrir ao longo dessa matéria!

Antes de analisarmos os personagens e seus melhores artistas para interpretá-los, vamos contar rapidamente a história para quem não conhece. Sim, é possível que alguém não conheça!

A curta sinopse (que você encontra parecida em qualquer site que fala sobre o seriado) é a de um grupo de jovens amigos que estão num parque de diversões e acabam embarcando em uma montanha russa. Durante esse passeio, um portal se abre e leva-os à um outro mundo. Nesse outro lugar, ganham roupas e armas mágicas de um anão velhinho chamado Mestre dos Magos. Após o susto e de se estabilizarem no novo ambiente, buscam desesperadamente o caminho de volta para casa. Mas não é tão fácil assim, aos poucos vão descobrindo muitas dificuldades, além, de volta e meia entrarem em atrito com o vilão da série, Vingador, um ser maléfico que deseja dominar por completo esse novo lugar em que eles estão.

Agora que estamos ambientados com a história, vamos sonhar um pouquinho?
                                                    
Hank

O líder do grupo. Nutre uma paixão por Sheila e se sente muito culpado por ter convencido seus amigos a entrar no carrinho da montanha russa. Seu poder é um arco que cria flechas energéticas e muitas vezes até corda esse arco vira.

Quem deveria interpretá-lo na versão brasileira: Rafael Cardoso
Porque: Rafael já teve experiências no cinema, é muito parecido com o Hank fisicamente e se conseguisse achar a alma de herói do personagem poderia ser um dos grandes destaques do longa.


Eric

Com sua roupa de cavalheiro, Eric, é um dos mais chatinhos personagens (isso não quer dizer que não o adoramos). Especialista em colocar o grupo em perigo, muito por sua arrogância e egoísmo. Seu poder é um escudo que protege uma pequena área ao seu redor quando acionado.

Quem deveria interpretá-lo na versão brasileira: Caio Castro
Porque: O jovem ator que ganhou fama rapidamente por seus papéis no seriado “Malhação” e na última novela das oito, poderia se encaixar como uma luva no papel do caricato Eric.  


Diana

A grande atleta do grupo, elasticidade é o seu forte, ajuda muito ao grupo com suas acrobacias. É uma das personagens mais confiantes da trama e possui como poder um bastão que é muito usado em acrobacias e que regenera caso quebrado.

Quem deveria interpretá-la na versão brasileira: Sheron Menezes

Porque: Além de ser uma bela atriz, Sheron Menezes daria um charme único para a personagem. Diana passa uma calma e uma simpatia quando em cena, Sheron seria o nome certo para interpretá-la.


Sheila

É irmã de Bobby. Sempre procura proteger o corajoso irmãozinho das confusões que o mesmo se mete. Seu poder é uma capa que possui um capuz o que da invisibilidade quando preciso.

Quem deveria interpretá-la na versão brasileira: Nathalia Dill

Porque: Essa seria a grande aposta. Após papéis puxados ao drama, na televisão, a jovem atriz Nathalia Dill poderia surpreender na pele da simpática Sheila. Não seria seu primeiro trabalho no cinema, já que, Nathalia está no elenco do longa “Paraísos Artificiais” que estreia em breve.


Presto

A insegurança em pessoa. Tem um dos poderes mais interessantes: um chapéu de feiticeiro. Pena que o jovem de óculos não controla direito o poder recebido se atrapalhando em muitas situações. É um típico nerd que tem em todo grupo de jovens.

Quem deveria interpretá-lo na versão brasileira: David Lucas

Porque: David Lucas é um jovem ator que recentemente fez a novela das oito, no papel de René Junior. Seu acessório, seria um óculos que chamasse a atenção. Ficaria muito bem e os fãs ficariam felizes com a escolha.

Bobby

O mais jovem dos amigos, sem dúvidas, o mais corajoso do grupo. Com um temperamento extremamente inconseqüente, cansa de colocar a todos em perigo. É o irmão caçula de Sheila. Seu poder é um tacape (igualzinho ao usado pelo “Capitão Caverna”) muito poderoso que ajuda e muito o grupo a sair de enrascadas (muitas vezes em situações criadas por ele mesmo).

Quem deveria interpretá-lo na versão brasileira: Pedro Malta

Porque: O famoso garotinho da novela “Coração de Estudante” cairia como uma luva na papel do valente Bobby. Mesmo estando mais velho, não tenham dúvidas que ele ficaria perfeito como o jovem herói.


Mestre dos Magos

Figura presente em quase todos os episódios, é uma espécie de guia do grupo. Figura bastante controversa até pelos fãs da série. Não se sabe se ele está ali para ajudar mesmo ou para atrapalhar (como ocorre em alguns episódios). Tem o poder de irritar os jovens quando fala algo ambíguo e desaparece instantaneamente.
 
Quem deveria interpretá-lo na versão brasileira: Stênio Garcia

Porque: Um dos mais competentes atores do nosso país daria um show na pele do famoso anãozinho que sempre ajuda os jovens contra as maldades do Vingador. Ele é um pouco parecido, não acham?


Uni

Um filhote de unicórnio com um chifre poderoso que tem um carinho especial por Bobby (e vice-versa). Tem alguns poderes mágicos não muito bem controlados. É marcado por um episódio em que por sua causa o grupo acaba não voltando para casa.

Quem deveria interpretá-lo na versão brasileira: Wágner Moura

Porque: Wágner Moura faria o que Andy Serkis faz, ser um perito em dar vida a seres computadorizados. O laboratório para o personagem seria exatamente esse: 3 semanas em Hollywood tendo aulas com o mestre Serkis. Ninguém no planeta faz isso com tamanha maestria como o veterano ator inglês que já foi o traiçoeiro Smeagol (Gollum) na saga “Senhor dos Anéis”.  Wágner é um dos nossos melhores atores e tenho certeza, daria um show na pele do unicórnio famoso.


Vingador

Como toda boa história tem que ter um vilão emblemático, no caso de “Caverna do Dragão” o papel fica com Vingador. Com muitas habilidades (todas usadas para o mal), seu único objetivo é possuir as armas poderosas do grupo de jovens e ampliar seus poderes no reino.


Quem deveria interpretá-lo na versão brasileira: Alexandre Nero

Porque: O ator em seu último papel (Baltazar, na novela “Fina Estampa”) provou que pode viver um intenso personagem e também, porque não, mostrar as fragilidades da alma conturbada do Vingador. Ficaria muito bem no papel do grande vilão da história. 

Quem deveria ser o roteirista: Cláudia Mattos, Fernando Meirelles, Bráulio Mantovani
Porque: Claúdia foi responsável por um dos melhores roteiros de um filme nacional no ano que passou (o longa “180 Graus”), Bráulio fez os roteiros de grandes sucessos nacionais e Fernando saberia muito bem adicionar muitas boas ideias. Poderia surgir um grande trio pro nosso cinema.


Quem deveria assinar a trilha sonora: Alexandre Desplat
Porque: É o melhor ‘trilheiro’ atualmente. Nesse caso, sem desmerecer o talento que temos em nossa terra, importaríamos. Desplat chegará em breve ao patamar de John Williams.


Quem deveria ser o diretor: Fernando Meirelles
Porque: É um dos nossos melhores diretores atualmente. Poderíamos, por exemplo, abrir o festival de Cannes com esse filme, ia ser o máximo né? Rs.





 

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