27/09/2021

8 e 1/2 em 20 - Elie Cheniaux - Episódio #25


Esse é o '8 e 1/2 em 20', programa de entrevistas feitas por lives no Instagram do @guiadocinefilo, toda 4a, às
19:30​ hrs, com cinéfilos e profissionais que de alguma forma contribuem para o audiovisual.

Nesse episódio, recebemos o psiquiatra, escritor e cinéfilo Elie Cheniaux. Não esqueçam de deixar um like nesse vídeo. :) Não esqueçam de se inscreverem nesse canal. :)
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E aí, querido cinéfilo?! - Entrevista #525 - Luiz Francisco Haiml


O que seria de nós sonhadores sem o cinema? A sétima arte tem poderes mais potentes do que qualquer superman, nos teletransporta para emoções, situações, onde conseguimos lapidar nossa maneira de enxergar o mundo através da ótica exposta de pessoas diferentes. Por isso, para qualquer um que ama cinema, conversar sobre curiosidades, gostos e situações engraçadas/inusitadas são sempre uma delícia, conhecer amigos cinéfilos através da grande rede (principalmente) faz o mundo ter mais sentido e a constatação de que não estamos sozinhos quando pensamos nesse grande amor que temos pelo cinema.

 

Nosso entrevistado de hoje é cinéfilo, de Taquara (Rio Grande do Sul). Luiz Francisco Haiml tem 56 anos. Natural de Porto Alegre (RS), mas seus 56 anos são vividos todos em Taquara (RS). Foi colunista, comentarista de filmes, em vários sites e jornais da região do Paranhana, e fora. Atualmente tem coluna apenas no Jornal Panorama On-line (Haiml & etc) na qual escreve sobre assuntos diversos há mais de vinte anos. Professor, metido a videomaker (youtube- LFHAIML), realizador do primeiro curta – metragem taquarense, Ereshkigal, se esforça para escrever ficção, e poesia – gêneros nos quais já obteve resultados positivos em vários concursos e antologias.

 

1) Na sua cidade, qual sua sala de cinema preferida em relação a programação? Detalhe o porquê da escolha.

Já tivemos, aqui na minha cidade, Taquara, RS, uma das melhores salas de cinema do nosso Estado, tinha inclusive sistema Cinemascope, usado em filmes tipo Os Dez Mandamentos e o Ben-Hur, ambos estrelados por Charlton Heston. Tive a chance de ver tais filmes em tal sistema. Hoje, mesmo vendo-os em tv de muitas polegadas, jamais será a mesma coisa.

 

2) Qual o primeiro filme que você lembra de ter visto e pensado: cinema é um lugar diferente.

Gente, eu nasci dentro do cinema. A magia foi desde sempre, desde a primeira vez que entrei num espaço desses, criança pequena ainda, até hoje. A magia toda do ritual continua.

 

3) Qual seu diretor favorito e seu filme favorito dele?

Já passei dessa fase, mas gosto de diretores que escrevem e dirigem suas próprias histórias: Lynch, Allen, ... Mas de outros, digamos, não perco filme de Spielberg, por pior que seja o filme. Não gostei de Caveira de Cristal, Jogador Número 1, Tintin. Quero ver agora o que ele vai inventar com a refilmagem de um dos meus clássicos musicais preferidos; Amor, Sublime Amor. Tenho medo.

 

4) Qual seu filme nacional favorito e porquê?

Nossa tem vários. Mas se é para dizer um, O Auto da Compadecida, de Guel Arraes, rica adaptação do texto original. Já vi várias vezes e em todas dei muitas risadas.

 

5) O que é ser cinéfilo para você?

É ter um hobby fantástico, curtir e divulgar uma forma de arte maravilhosa, que registra e revela coisas que nem imaginávamos poder serem registradas e reveladas.

 

6)  Algum dia as salas de cinema vão acabar?

Espero que não.

 

7) Indique um filme que você acha que muitos não viram mas é ótimo.

A Queda da Casa de Usher, versão de Jean Epstein.

 

8) Você acha que as salas de cinema deveriam reabrir antes de termos uma vacina contra a covid-19?

Ir abrindo aos poucos, com restrições, cobrança de carteira de vacinação (com foto), cadeiras separadas, assim como estão fazendo. Ajudaria mais se não houvesse tanta ignorância e muitos levassem a sério a vacinação.

 

9) Como você enxerga a qualidade do cinema brasileiro atualmente?

Ótima.

 

10) Diga o artista brasileiro que você não perde um filme.

Olho pelo temas, não pelos artistas. Mas se é para citar então gosto muito dos trabalhos da Marjorie Estiano e do Irandhir Santos.

 

11) Defina cinema com uma frase:

É uma segunda religião.

 

12) Conte uma história inusitada que você presenciou numa sala de cinema.

Os primeiros efeitos de som surround eram enormes caixas de som dentro do cinema, e algo que fazia as cadeiras tremer. Vi Terremoto e Midway (primeira versão – e ambos com C. Heston, kkk ) com tal sistema.

 

13) Defina ‘Cinderela Baiana’ em poucas palavras...

Não vi, e tão cedo não pretendo ver.

 

14) Muitos diretores de cinema não são cinéfilos. Você acha que para dirigir um filme um cineasta precisa ser cinéfilo? 

Acho difícil um cara que dirige não gostar de filmes. Tem diretores que não assistem seus filmes depois na tela. Mas não significa que não assistam séries e filmes por fora.

 

15) Qual seu documentário preferido? 

Não tenho paciência para documentários. Mas acho fascinante que várias séries–doc. sobre óvnis e casas assombradas nada mostrem, de verdade, e mesmo assim encantem os incautos.

 

16) Você já bateu palmas para um filme ao final de uma sessão?   

Sim, no íntimo.

 

17) Qual o melhor filme com Nicolas Cage que você viu? 

Não tenho mais acompanhado o cara, mas inegável dizer que é talentoso e já fez grandes clássicos e cults: Coração Selvagem, Asas da Liberdade, Arizona Nunca Mais, Adaptação, A Outra Face, entre outros.

 

18) Qual site de cinema você mais lê pela internet?

Nenhum. Lia, e colecionava, revistas, mas acabaram.

 

19) Qual streaming disponível no Brasil você mais assiste filmes?

O meu baixaflix. Não curto, são todos muito chatos na hora de se cadastrar, na forma de pagar, e de baixar programa tal e tal, às vezes, para funcionarem. Um saco.

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Crítica do filme: 'Hala'


O quanto raízes conservadoras podem modificar os sonhos em um mundo tão globalizado? Tradições, segredos, família. Um dos primeiros filmes lançados na plataforma da Apple TV+ , Hala, escrito e dirigido pela cineasta Minhal Bing, mostra o drama de uma jovem de origem paquistanesa que mora nos Estados Unidos quando próximo de sua formatura alguns acontecimentos aparecem em sua frente transformando pensamentos sólidos em revisões sobre o que enxergava que eram os limites de sua liberdade. Interessantíssimo filme exibido no Festival de Sundance em 2019.


Na trama, conhecemos Hala (Geraldine Viswanathan), uma jovem que está terminando o ensino médio norte-americano. Aluna exemplar, adoradora do Skate, é descendente de paquistaneses, da cidade mais populosa desse país Karachi, mas hoje mora nos Estados Unidos com a rígida mãe Eram (Purbi Joshi) e o pai, o advogado Zahid (Azad Khan). Ela está em uma fase de enfrentar um conflito iminente sobre deixar de lá certas rigidez de sua religião, um desses subtópicos chega quando percebe estar apaixonada por um colega de classe Jesse (Jack Kilmer). Mas o que ela não esperava é que seu pai guardava um segredo e isso a fará repensar ou até mesmo ter coragem de buscar a liberdade que sempre quis.


Filha exemplar, estudiosa, com um futuro muito saudável no campo profissional (em qualquer direção que almejar). Hala cresceu sempre sendo a grande luz da família. Mesmo dentro de rígidas regras sempre teve o entendimento melhor de seu pai do que sua mãe. As situações de qualquer jovem aparecem em sua frente: o primeiro amor, a primeira vez, escolhas que nem sempre vão agradar a todos, tudo isso gera uma série de problemas para a protagonista que precisará enfrentar a tudo isso com a ajuda de amigos, professores e de quem menos esperava.


As subtramas, altos pontos reflexivos, chegam pelas questões dos conflitos. Há um conflito interno por conta do amor que tem por um colega de classe. Sem saber direito o que pode acontecer nessa história, Hala vive seus dias buscando argumentos para justificar. Madura, se impõe como uma forte mulher. Há também um conflito entre gerações, talvez o principal embate entre mãe e filha, uma relação amistosa mas cheia de debates e discussões sobre as questões conservadoras da tradição muçulmana e os novos tempos em que vive a protagonista. A relação com o pai é ótima, ele a apoia em quase tudo que se diz pronta pra descobrir, tem o momento deles fazendo palavras cruzadas e debates sobre livros clássicos e alguns dos ensinamentos dessas obras. As mudanças de perspectivas dentro de alguns desses conflitos é que são a chave do sucesso desse belo roteiro.

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Crítica do filme: '11 de Setembro: No Gabinete de Crise do Presidente'


As tensões de um dos mais impactantes momentos de tristeza da história mundial. O mundo nunca vai esquecer o acontecimento no dia 11 de setembro de 2001. Em 2021, a tragédia faz 20 anos e um série de reportagens e produções audiovisuais ganharam destaque em muitos lugares no infinito da internet e televisões mundo à fora. Um desses que mais chamaram a atenção foi o projeto 11 de Setembro: No Gabinete de Crise do Presidente, dirigido pelo cineasta Adam Wishart que mostra tudo que ocorrera pela ótica do presidente da época George W. Bush. São relatos impactantes, alguns surpreendentes que mostram toda a loucura que foi aquele 11 de setembro de 20 anos atrás. Esse documentário está disponível na Apple TV+.


Durante o documentário, que possui passagens atuais e filmagens obtidas da época, vamos acompanhando todas as decisões do alto escalão do comando norte-americano em todas as horas seguintes ao atentado às torres gêmeas. O medo e a tensão tomam conta de boa parte do que vemos, inclusive para os jornalistas que sempre acompanhavam o presidente que à bordo de Força Aérea 1 (avião do Presidente dos Estados Unidos) decolagem a aterrissavam sem saber para onde iriam pois até o avião mais seguro do mundo poderia ser alvo dos terroristas naquele dia.


O foco acaba sendo na maior parte do tempo nas ações tomadas por George W. Bush e seu vice, Dick Cheney, o primeiro de dentro do avião presidencial, o segundo em uma sala reservada em Washington. A imprensa teve papel importante na questão da comunicação pois o presidente passou alguns períodos desse dia sem conseguir se comunicar de maneira sem interferência e algumas das coisas que souberam vieram pelas notícias que era exibidas nas televisões.


No cenário de medo e desespero que passaram todos que estavam nos Estados Unidos, e também nos quatro cantos do planeta, naquele dia, percebemos tragédias por todo os lados e histórias que nos emocionamos até hoje. Um dia que nunca vamos esquecer.

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26/09/2021

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Crítica do filme: ' Pode Guardar um Segredo?'


Nem tão água com açúcar assim. Seguindo na linha dos filmes românticos, nos encontros e desencontros de duas almas perfeitas um para o outro, o longa-metragem Pode Guardar um Segredo? tem tentativas de profundidade em assuntos ligados ao campo profissional e ao campo amoroso mesmo derrapando nos encontros com os clichês que são plantados pelo caminho. Protagonizado e produzido pela atriz nova iorquina Alexandra Daddario. O filme está disponível no catálogo da Amazon Prime Video.

Na trama, que tem direção de Elise Durán, conhecemos Emma (Alexandra Daddario) um jovem que trabalha como assistente de marketing em uma empresa em grande ascensão nos Estados Unidos. Mas ela não é nada feliz no seu trabalho e pra completar ainda vive um romance sem amor com Connor (David Ebert) um homem pra lá de chato. Mas sua vida da uma volta de 360 graus quando durante um voo acaba ficando nervosa por conta da tempestade que enfrenta o avião e conta todos os detalhes de sua vida para pessoa que está ao seu lado, Jack Harper (Tyler Hoechlin). Só que o que ela não sabia que essa pessoa pra quem contou tudo de sua vida na verdade é o dono da empresa onde ela trabalha. 

 

Baseado em um livro de muito sucesso da escritora Sophie Kinsella, o projeto fala sobre uma certa crise de meia idade que envolve muitos campos da vida de uma jovem indecisa sobre várias questões que aparecem na sua frente. Entendemos bem a personagem nas conversas da mesma com suas amigas de quarto, com sua relação conturbada em uma empresa que quase não a valoriza, e principalmente no campo amoroso e sobre as verdades e mentiras que podem acontecer quando há uma busca constante de realizar sonhos e desejos. O roteiro não se precipita, apresenta os personagens de maneira bastante detalhada e os conflitos buscam a essência da profundidade exatamente para buscar reflexões do espectador.  


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E aí, querido cinéfilo?! - Entrevista #524 - Virginia (ou Deolics)


O que seria de nós sonhadores sem o cinema? A sétima arte tem poderes mais potentes do que qualquer superman, nos teletransporta para emoções, situações, onde conseguimos lapidar nossa maneira de enxergar o mundo através da ótica exposta de pessoas diferentes. Por isso, para qualquer um que ama cinema, conversar sobre curiosidades, gostos e situações engraçadas/inusitadas são sempre uma delícia, conhecer amigos cinéfilos através da grande rede (principalmente) faz o mundo ter mais sentido e a constatação de que não estamos sozinhos quando pensamos nesse grande amor que temos pelo cinema.

 

Nossa entrevistada de hoje é cinéfila, de Fortaleza (Ceará). Virginia (ou Deolics) tem 33 anos. Cearense, gosta de cinema desde sempre, vem atuando como Produtora e roteirista no coletivo 3x1 desde 2018, mas também manja um pouco de cenografia e câmera. Atualmente também se arrisca nas artes cênicas sendo aluna do curso de extensão  do CCBJ em parceria com a Ufc, também sendo pesquisadora no projeto de pesquisa do P.i experimental! Chamou pra aprender e com ela mesmo!

 

1) Na sua cidade, qual sua sala de cinema preferida em relação a programação? Detalhe o porquê da escolha.

Cinema do dragão, porque sempre tem filmes além dos comerciais.

 

2) Qual o primeiro filme que você  lembra de ter visto e pensado: cinema é um lugar diferente.

A dupla vida de Veronique.

 

3) Qual seu diretor favorito e seu filme favorito dele?

Deo Cardoso, Cabeça de nego

 

4) Qual seu filme nacional favorito e porquê?

Inferninho, porque é cinema cearense ué.

 

5) O que é ser cinéfilo para você?

E algo que vai se construindo e desconstruindo com o tempo.

 

6) Você acredita que a maior parte dos cinemas que você conhece possuem programação feitas por pessoas que entendem de cinema?

Na verdade não, as pessoas acham que e sé filmar e jogar nas salas, esquecem que tem toda uma pré e pós produção.

 

7)  Algum dia as salas de cinema vão acabar?

NÃO.

 

8) Indique um filme que você acha que muitos não viram mas é ótimo.

Rodson ou (ONDE O SOL NAO TEM DÓ).

 

9) Você acha que as salas de cinema deveriam reabrir antes de termos uma vacina contra a covid-19?

Já estamos todos indo para a segunda dose, acho que essa pergunta nesse momento nem e mais válida.

 

10) Como você enxerga a qualidade do cinema brasileiro atualmente?

Tem muita gente produzindo filme muito massa aqui, e o melhor fora do eixo  rio-sp.

 

11) Diga o artista brasileiro que você não perde um filme.

Fernanda montenegro né,  e ELAAAAAAAAA BRASEEELLLL.

 

12) Defina cinema com uma frase:

Tudo que se constrói nele e atemporal.

 

13) Conte uma história inusitada que você presenciou numa sala de cinema:

Fui chamada pra um teste, porque um amigo de um amigo disse que conhecia a pessoa perfeita para um papel e era eu (eu dentro do cinema e nem é literalmente).

 

14) Defina 'Cinderela Baiana' em poucas palavras...

E-P-I-C-O-O-O-O-O-O-O-O-O-O-O

 

15) Muitos diretores de cinema não são cinéfilos. Você acha que para dirigir um filme um cineasta precisa ser cinéfilo?

PRA QUE NE?  CADA UM NA SUA.

 

16) Qual o pior filme que você viu na vida?

De verdade não sei. ESSE TIPO DE PERGUNTA E TAO CONTRADITORIA.

 

17) Qual seu documentário preferido?

O dilema das redes.

 

18) Você já bateu palmas para um filme ao final de uma sessão? 

Sim!

 

19) Qual o melhor filme com Nicolas Cage que você viu?

Motoqueiro fantasma.

 

20) Qual site de cinema você mais lê pela internet?

 

Adoro cinema.

 

21) Qual streaming disponível no Brasil você mais assiste filmes?

Netflix.

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24/09/2021

E aí, querido cinéfilo?! - Entrevista #523 - Leandro Jozé


O que seria de nós sonhadores sem o cinema? A sétima arte tem poderes mais potentes do que qualquer superman, nos teletransporta para emoções, situações, onde conseguimos lapidar nossa maneira de enxergar o mundo através da ótica exposta de pessoas diferentes. Por isso, para qualquer um que ama cinema, conversar sobre curiosidades, gostos e situações engraçadas/inusitadas são sempre uma delícia, conhecer amigos cinéfilos através da grande rede (principalmente) faz o mundo ter mais sentido e a constatação de que não estamos sozinhos quando pensamos nesse grande amor que temos pelo cinema.

 

Nosso entrevistado de hoje é cinéfilo, do Rio de Janeiro. Leandro Jozé tem 43 anos. É formado em Artes Cênicas. Iniciou no teatro fazendo projeto escola aos 18 anos, e aos 22, deu os primeiros passos como ator de cinema no curta-metragem “DUDA A CARTEIRA”, de Mar’Júnior, direção de Priscila Moraes. Foi ator e produtor executivo do canal de humor KALANGO NU, e começou escrever roteiros de cinema em 2014, de forma amadora. Criou o programa DIVULGA MAIS TV, em 2017, no Youtube. Foi batizado como PALHAÇO ESTÚPIDO, no Circo Encantado, sob a direção de Fred Federicce, 2019, em São Paulo, e venceu o 2º lugar como roteirista no VI FBCI – Festival Brasil de Cinema Internacional, em Limeira, sob direção e curadoria de Nic Nilson, 2020. Foi agraciado com o TROFÉU BROTO na 10ª Edição do Festival de Cinema Universitário CAWCINE, como roteirista de série, 2021. Recentemente criou o projeto ESCRITA CRIATIVA, Sala de Roteiristas Independentes SérieLab, que vai inaugurar dentro de poucos dias, em parceria com o roteirista Paulo Fernando Mello, e com o apoio de uma outra pessoa que ainda estão mantendo em sigilo. Será uma surpresa...!

 

1) Na sua cidade, qual sua sala de cinema preferida em relação a programação?

Detalhe o porquê da escolha. Eu particularmente gosto muito do KINOPLEX, porque tem boas acomodações e fica bem acessível dentro do Norte Shopping. Mas fui umas duas ou três vezes no ESPAÇO ITAÚ DE CINEMA, em Botafogo e confesso que achei muito acolhedor... deu vontade de voltar mais!

 

2) Qual o primeiro filme que você lembra de ter visto e pensado: cinema é um lugar diferente.

Faz muito tempo quando eu tinha uns 15 anos, num cinema em Campo Grande, aqui no Rio de Janeiro. O filme era: O DEMOLIDOR, com Sylvester Stallone e Wesley Snipes.

 

3) Qual seu diretor favorito e seu filme favorito dele?

Meu diretor favorito sempre foi Steven Spielberg... e o filme favorito de infância ET, O EXTRATERRESTRE, nele a talentosíssima Drew Barrymore, era uma criança.

 

4) Qual seu filme nacional favorito e porquê?

NOSSO LAR, digo isso de olhos fechados, mas sou fã de uma boa comédia e QUEM VAI FICAR COM MÁRIO, sinceramente é muito gostoso de assistir e eu já vi duas vezes... uma no cinema e outra no Now.

 

5) O que é ser cinéfilo para você?

É gostar de assistir filmes toda semana, ir aos cinemas com frequência e ter um acervo dos melhores filmes em sua estante... Eu cheguei a acumular mais de 250 títulos, mas fui me desfazendo aos poucos por conta das plataformas digitais que tem tudo hoje em dia!

 

6) Você acredita que a maior parte dos cinemas que você conhece possuem programação feitas por pessoas que entendem de cinema?

Sim! Acho que não teria como ser diferente... Senão a sétima arte não seria essa indústria tão criativa no mundo todo!

 

7) Algum dia as salas de cinema vão acabar?

Tomara que não! Mas é verdade que as plataformas digitais tão ganhando espaço, o que é ruim pra todos nós, independentemente de ser ou não artistas! Ir a uma sessão de cinema nos torna livres e os streaming nos prendem em casa tirando o convívio social.

 

8) Indique um filme que você acha que muitos não viram, mas é ótimo.

Maligno, de James Wan…Terror 2021. Com Annabelle Wallis, Maddie Hasson, George Young, Jacqueline McKenzie. Eu amo filme de terror e esse me surpreendeu muito...!

 

9) Você acha que as salas de cinema deveriam reabrir antes de termos uma vacina contra a covid-19?

É uma questão delicada, porque tem vidas em jogo! Seria muito bom ter de volta as salas de cinema, mas quando olhamos para trás e vemos o rastro de vítimas da COVID19, temos que ter o mínimo de bom senso pela memória dos que se foram nessa pandemia.

 

10) Como você enxerga a qualidade do cinema brasileiro atualmente?

Boa..., mas ainda tem que melhorar muito até nos igualarmos com as grandes criações internacionais...!

 

11) Diga o artista brasileiro que você não perde um filme.

Leandro Hassum... o cara é muito bom na comédia e eu não conheço um filme com ele, que seja ruim! Saiu um filme dele eu já corro pra assistir... ele foi meu professor de teatro por um dia lá no Miguel Falabella... rs

 

12) Defina cinema com uma frase:

A fantástica fábrica de sonhos em cores e movimentos...

 

13) Conte uma história inusitada que você presenciou numa sala de cinema.

Foi em 2018, no Festival Brasil de Cinema Internacional, realizado no MAM RIO, quando trouxeram de surpresa a atriz Ruth de Souza, na cadeira de rodas para ser homenageada... Sei que é comum acontecer isso com os famosos em festivais, mas foi tão bonito e emocionante, que me marcou.

 

14) Defina 'Cinderela Baiana' em poucas palavras:

Sinceramente..., nunca assisti, mas sei que foi um filme muito criticado no final dos anos 90... agora me bateu curiosidade e vou assistir para tirar minhas próprias conclusões. Depois eu conto a vocês...

 

15) Muitos diretores de cinema não são cinéfilos. Você acha que para dirigir um filme um cineasta precisa ser cinéfilo?

Tem que ser cinéfilo... tem que gostar de filmes senão você é um peixe fora d’água! A gente trabalha com cinema porque ama filmes, então não faz nenhum sentido não ser cinéfilo e querer ser diretor...

 

16) Qual o pior filme que você viu na vida?

A Morte do Demônio, de 2013... Eu gosto de filmes de terror, mas esse eu não veria de novo, porque é chato!

 

17) Qual seu documentário preferido?

O Pantanal é Império Serrano, de Jorge Coutinho, 2017... Um filme lindo que conta uma história de amor entre dois jovens, fala do pantanal mato-grossense e da Escola de Samba Império Serrano. Esse filme é narrado por Milton Gonçalves, e o enredo “Meu quintal é maior do que o mundo”, é do poeta Manoel de Barros.

 

18) Você já bateu palmas para um filme ao final de uma sessão?

Sempre... acho que é automático bater palmas no cinema! A sétima arte tem que ser aplaudida em todos os lugares.  

 

19) Qual o melhor filme com Nicolas Cage que você viu?

Sou fã dele e da atriz Meg Ryan, então nem preciso falar que meu filme favorito com Nicolas Cage, é CIDADE DOS ANJOS, né?

 

20) Qual site de cinema você mais lê pela internet?

Adoro Cinema! Acho que quando se fala em sites sobre cinema, esse é o mais popular e mais segmentado de todos.

 

21) Qual streaming disponível no Brasil você mais assiste filmes?

Netflix e Amazon Prime! Estes estão na minha lista de melhores...

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E aí, querido cinéfilo?! - Entrevista #522 - Letícia Ferrarezi


O que seria de nós sonhadores sem o cinema? A sétima arte tem poderes mais potentes do que qualquer superman, nos teletransporta para emoções, situações, onde conseguimos lapidar nossa maneira de enxergar o mundo através da ótica exposta de pessoas diferentes. Por isso, para qualquer um que ama cinema, conversar sobre curiosidades, gostos e situações engraçadas/inusitadas são sempre uma delícia, conhecer amigos cinéfilos através da grande rede (principalmente) faz o mundo ter mais sentido e a constatação de que não estamos sozinhos quando pensamos nesse grande amor que temos pelo cinema.

 

Nossa entrevistada de hoje é cinéfila, de Jaú (São Paulo). Letícia Ferrarezi tem 34 anos. É historiadora por formação e escritora por sorte e autora do livro “Pequenos Surtos Cotidianos”. Além disso, é cinéfila e acredita que o cinema seja além da sétima, a melhor arte.

 

1) Na sua cidade, qual sua sala de cinema preferida em relação a programação? Detalhe o porquê da escolha.

Na minha cidade só há um cinema dentro do shopping, então eu não tenho muita escolha.

 

2) Qual o primeiro filme que você lembra de ter visto e pensado: cinema é um lugar diferente.

Por morar em uma cidade pequena, só fui ao cinema com 15 anos de idade. O ano era 2002 e eu fui assistir Shrek. Foi a coisa mais legal do mundo, eu não queria sair mais da sala. Ali nada poderia dar errado, eu pensava. Foi bem especial.

 

3) Qual seu diretor favorito e seu filme favorito dele?

Ingmar Bergman. É difícil escolher, mas Sonata de Outono certamente é o meu favorito.

 

4) Qual seu filme nacional favorito e por quê?

“O que é isso, companheiro?”, de Bruno Barreto. Adoro a leitura de Bruno sobre qualquer coisa e dirigir um filme no contexto do Regime Militar parece fácil, mas não é. Excelente paráfrase do livro de Fernando Gabeira. A reconstrução do Brasil dos anos 70 foi incrível, a escolha de elenco é impecável. Assisti quando criança e na época achava que era ficção. Infelizmente não é...

 

5) O que é ser cinéfilo para você?

Ser cinéfilo é olhar com os olhos do outro. Você se deixa levar pela ótica de outra pessoa na condução de uma história que poderia ser diferente se fosse dirigida por outra ou por você, por exemplo. Cinema é se despir de você, é abrir mão de pontos de vista, convicções e acabar levando consigo tudo isso de outras pessoas. O cinema faz isso de forma única, acho bem bonito.

 

6) Você acredita que a maior parte dos cinemas que você conhece possuem programação feitas por pessoas que entendem de cinema?

Não. E não me importo tanto com isso. Eu sou cinéfila e adoro cinema estrangeiro, clássicos da Old Hollywood, mas eu entendo que outras pessoas têm uma relação com o cinema diferente de mim. Elas apenas querem assistir à um filme e pronto. E geralmente são blockbusters, que eu também adoro ver. Hoje é muito mais fácil você acessar os filmes mais cult do que antigamente, então eu não vejo por que reclamar. A pessoa mais inclinada a conhecer melhor a sétima arte, vai pesquisar, procurar e consumir outros produtos que não só os oferecidos pelo cinema de shopping. Mas não seria ruim se tivéssemos mais filmes atendendo a diversos públicos.

 

7)  Algum dia as salas de cinema vão acabar?

Acredito que não. O cinema passa pela mesma situação do mercado de livros, que seguem firmes e fortes, apesar de tudo. Pode ser que haja uma diminuição por diversos motivos, mas acabar não. Muita gente ainda precisa da mágica que acontece lá e os jovens estão conhecendo e fomentando essa magia. Uma pena ainda ser tão caro a ponto de muita gente nunca ter ido. É esse cenário que precisa mudar.

 

8) Indique um filme que você acha que muitos não viram mas é ótimo.

Cinema Paradiso. Uma ode à sétima arte, mas é difícil de encontrar para assistir, então conheço poucas pessoas que viram. Vale muito a pena, é emocionante.

 

9) Você acha que as salas de cinema deveriam reabrir antes de termos uma vacina contra a covid- 19?

Não. De jeito nenhum. Agora com a vacina, podemos usufruir do cinema mais tranquilos, mas ainda seguindo os protocolos necessários. Fique 1 ano e meio sem ir ao cinema. Foi muito difícil, pois é uma coisa que amo, mas a saúde de todos em primeiro lugar.

 

10) Como você enxerga a qualidade do cinema brasileiro atualmente?

Eu sou uma grande fã do cinema brasileiro. A nossa linguagem é incrível, cativante, única, original, irreverente. Tivemos bons momentos no cinema como nos anos60/70 e nos anos 90. Atualmente tem muita coisa boa acontecendo e muita gente lutando dentro de um mercado com poucos recursos e valorização. Estou otimista em relação à isso e muitos filmes brasileiros terão seu papel destaque. Temos muita história para contar.

 

11) Diga o artista brasileiro que você não perde um filme.

Eu não perdia nenhum do Paulo Gustavo, por exemplo. Era um cara que fazia eu ir ao cinema sem pensar, porque me identifico com o humor que ele fazia. Mas o Marco Nanini é um cara que eu assisto qualquer filme se ele estiver no elenco. Nunca me decepcionei. Versatilidade alta.

 

12) Defina cinema com uma frase:

Magia.

 

13) Conte uma história inusitada que você presenciou numa sala de cinema.

Quando morava em BH, eu ia no cinema praticamente todos os dias e acabei indo ver sozinha “Eclipse” da sala Crepúsculo. Sala de cinema pra mim sempre foi sinônimo de silencio e achei inusitados os gritos das adolescentes em toda cena que o Taylor Lautner aparecia sem camisa. Achei bizarro e na época fiquei bem incomodada. Hoje em dia eu não me importo tanto, mas ainda prefiro o silêncio.

 

14) Defina ‘Cinderela Baiana’ em poucas palavras...

Clássico brasileiro injustiçado.

 

15) Muitos diretores de cinema não são cinéfilos. Você acha que para dirigir um filme um cineasta precisa ser cinéfilo? 

Não. E acho que deve ser até melhor se não fossem. Sei disso porque sou escritora. Eu sou uma leitora voraz, mas que não se prende a muita coisa do mercado editorial. Não sei se é resistência ou natureza mesmo...na hora de criar eu me sinto mais livre, tudo soa mais original e a comparação é menor também. Acredito que o mesmo ocorra com os diretores. Mas claro, não acho válida uma alienação total.

 

16) Qual o pior filme que você viu na vida? 

T.O.C da Tatá Werneck. Eu já vi muito filme ruim, mas esse contempla tudo o que há de pior numa produção cinematográfica. Cinderela Baiana ainda garante boas risadas por ser muito trash, mas esse nem isso. Gosto da Tatá, mas esse filme foi um tiro no pé, para mim nada se salva.

 

17) Qual seu documentário preferido? 

Como historiadora eu já vi muitos documentários e preciso dizer que os streamings têm feito um ótimo trabalho em relação à isso. Não tenho um favorito, mas gostei muito de Generation Wealth, da fotógrafa Lauren Greenfield. Conta a relação das pessoas com dinheiro, luxo, sexo e fama nos E.U.A, especialmente em Los Angeles.

 

18) Você já bateu palmas para um filme ao final de uma sessão? 

Não, nunca!

 

19) Qual o melhor filme com Nicolas Cage que você viu? 

Cidade dos Anjos é um filme muito importante para mim. Fez parte da minha infância e por incrível que pareça eu assisto com olhar de criança e não consigo criticar, então é o melhor para mim.

 

20) Qual site de cinema você mais lê pela internet?

São muitos. Ultimamente o IMDB e Rotten se transformaram em vício, mesmo diante das polêmicas. Aqui no Brasil sigo muitos como o Omelete, Adoro Cinema e CinePOP.

 

21) Qual streaming disponível no Brasil você mais assiste filmes?

Prime Video, Disney Plus e Netflix, embora muita coisa tenha saído de catálogo. Para assistir a Old Hollywood, eu indico o Cinema Livre focado apenas nesses filmes. É bem legal.

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22/09/2021

E aí, querido cinéfilo?! - Entrevista #521 - Damares Liduvino


O que seria de nós sonhadores sem o cinema? A sétima arte tem poderes mais potentes do que qualquer superman, nos teletransporta para emoções, situações, onde conseguimos lapidar nossa maneira de enxergar o mundo através da ótica exposta de pessoas diferentes. Por isso, para qualquer um que ama cinema, conversar sobre curiosidades, gostos e situações engraçadas/inusitadas são sempre uma delícia, conhecer amigos cinéfilos através da grande rede (principalmente) faz o mundo ter mais sentido e a constatação de que não estamos sozinhos quando pensamos nesse grande amor que temos pelo cinema.

 

Nossa entrevistada de hoje é cinéfila, de São Sebastião (São Paulo). Damares Liduvino tem 42 anos e paulistana de coração. É Psicanalista e Administradora de imóveis de temporada. Mora em São Sebastião, litoral norte de São Paulo, há 8 meses. Apaixonada por cinema francês, acredita que na tela há uma relação de espelho, onde entende que o indivíduo nunca sai o mesmo do cinema, sempre deixa algo lá e leva algo de lá. Ama praia, picnic e cozinhar para os amigos.

 

1) Na sua cidade, qual sua sala de cinema preferida em relação a programação? Detalhe o porquê da escolha.

Não tem cinema na minha cidade. Quando morava em São Paulo o Belas Artes (por puro apego emocional rs) e Espaço Itaú de Cinema.

 

2) Qual o primeiro filme que você  lembra de ter visto e pensado: cinema é um lugar diferente.

A branca de neve, do começo dos anos 80.

 

3) Qual seu diretor favorito e seu filme favorito dele?

Almodóvar - A pele em que habito.

 

4) Qual seu filme nacional favorito e porquê?

O contador de história. Obra injustiçada, não teve o sucesso que merecia. Me identifiquei com a luta da professora e sua causa.

 

5) O que é ser cinéfilo para você?

É ter no cinema mais que entretenimento, uma relação de cura ao ver na tela suas dores e conflitos.

 

6) Você acredita que a maior parte dos cinemas que você conhece possuem programação feitas por pessoas que entendem de cinema?

Por viver em uma cidade pequena, atualmente só há em sua maioria filmes americanos e dublados. Quando vou a São Paulo aproveito para curtir o circuito alternativo de Augusta.

 

7) Algum dia as salas de cinema vão acabar?

Jamais. Não é sobre ver filmes, é sobre experiências.

 

8) Indique um filme que você acha que muitos não viram mas é ótimo.

Mais que especiais, O ciclo da Vida, A papisa Joana.

 

9) Você acha que as salas de cinema deveriam reabrir antes de termos uma vacina contra a covid-19?

Não

 

10) Como você enxerga a qualidade do cinema brasileiro atualmente?

Excelente e em ascensão.

 

11) Diga o artista brasileiro que você não perde um filme.

Wagner Moura.

 

12) Defina cinema com uma frase:

Quem olha pra fora sonha

Quem olha pra dentro acorda

Jung

O cinema nós faz olhar pra dentro...

 

13) Conte uma história inusitada que você presenciou numa sala de cinema:

Filme do ex presidente uruguayo Pepe Mujica, Uma noite de 12 anos, ao final, houve gritos de #elenao #lulalivre. O filme do Tim o cinema todo cantando no final foi muito emocionante.

 

14) Defina 'Cinderela Baiana' em poucas palavras...

Coragem.

 

15) Muitos diretores de cinema não são cinéfilos. Você acha que para dirigir um filme um cineasta precisa ser cinéfilo?

Não, ele precisa ter uma inspiração e conseguir colocar ela na tela o que está na sua cabeça.

 

16) Qual o pior filme que você viu na vida?

Muito difícil lembrar nome de filme ruim. Aqueles filmes que parece que acabou o dinheiro e resolveram terminar o filme do naaaaada.

 

17) Qual seu documentário preferido?

Gosto muito de Czar sobre a revolução russa

 

18) Você já bateu palmas para um filme ao final de uma sessão?

Muitas vezes, que horas ela volta em pé inclusive!

Parasita aos gritos e assovios.

Vi na estreia antes de ele sair do circuito alternativo e ganhar o Oscar.

 

19) Qual o melhor filme com Nicolas Cage que você viu?

A outra face (óbvio).

 

20) Qual site de cinema você mais lê pela internet?

Adoro cinema, pra ver programação

 

21) Qual streaming disponível no Brasil você mais assiste filmes?

Netflix e Amazon.

 

 

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8 e 1/2 em 20 - Conrado Heoli - Episódio #26


Esse é o '8 e 1/2 em 20', programa de entrevistas feitas por lives no Instagram do @guiadocinefilo, toda 4a, às 19:30​ hrs, com cinéfilos e profissionais que de alguma forma contribuem para o audiovisual.

Nesse episódio, recebemos o pesquisador e cinéfilo Conrado Heoli. Não esqueçam de deixar um like nesse vídeo. :)
Não esqueçam de se inscreverem nesse canal. :)


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20/09/2021

Crítica do filme: 'Kate'


A luta pela existência. Em seu segundo longa-metragem como diretor o cineasta francês Cedric Nicolas-Troyan apresenta ao público uma história cheia de adrenalina e com arcos em pélagos de uma protagonista que luta por sua vida sem deixar de cair nas inconsequências do pouco que sabe sobre as verdades que giram ao seu redor. O roteiro possui alguns pequenos problemas quando buscamos entender as origens da protagonista mas a ação embutida, a real proposta do filme, consegue bons momentos. Protagonizado pela atriz norte-americana Mary Elizabeth Winstead, o filme está disponível na Netflix.


Na trama, acompanhamos a saga de Kate (Mary Elizabeth Winstead) uma assassina orfã que acaba sendo envenenada e assim precisa concluir o serviço que deixou incompleto o que acaba a levando ao encontro de uma vítima de um antigo serviço seu. Lutando contra o tempo e usando todas as habilidades que conseguiu nos severos treinamentos com Varrick (Woody Harrelson), seu mentor, ela precisará fazer escolhas difíceis em busca de uma humanidade quase perdida em todas suas ações até aqui.


Quase todo filme de ação que acaba entrando na pretensão de também ser um drama profundo acaba gerando encruzilhadas, labirintos sem saída, onde o público, em meio a toda a carga de adrenalina que é proposto acaba ficando confuso sobre os porquês. Isso acontece, obviamente, se você quiser refletir sobre tudo que se passa ao longo dos 105 minutos de projeção de Kate, ambientado no oriente e que une fórmulas de outros filmes dentro de um respiro original nos atos moralmente questionáveis da anti-heróina muito bem interpretada por Winstead.

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E aí, querido cinéfilo?! - Entrevista #520 - Emilson Linhares


O que seria de nós sonhadores sem o cinema? A sétima arte tem poderes mais potentes do que qualquer superman, nos teletransporta para emoções, situações, onde conseguimos lapidar nossa maneira de enxergar o mundo através da ótica exposta de pessoas diferentes. Por isso, para qualquer um que ama cinema, conversar sobre curiosidades, gostos e situações engraçadas/inusitadas são sempre uma delícia, conhecer amigos cinéfilos através da grande rede (principalmente) faz o mundo ter mais sentido e a constatação de que não estamos sozinhos quando pensamos nesse grande amor que temos pelo cinema.

 

Nosso entrevistado de hoje é cinéfilo, de Campos dos Goytacazes (Rio de Janeiro). Emilson Linhares tem 30 anos. É arquiteto por formação e fotógrafo por amor, além de trabalhar com edição de vídeos, pois essa é uma arte que o aproxima do cinema, de certa forma. É amante da sétima arte desde o primeiro dia que pisou num cinema, que foi para assistir O Rei Leão. Possui um perfil no Twitter e Instagram, o @estreiaquinta, onde gosta de falar e dar dicas de filmes e séries. Na sua cidade participa de um pequeno clube de cinema onde assistem filmes quinzenalmente e se reúnem (agora on-line) para comentar e trocar ideias. Vive cinema o máximo que pode.

 

1) Na sua cidade, qual sua sala de cinema preferida em relação a programação? Detalhe o porquê da escolha.

O Kinoplex na minha cidade oferece os melhores filmes, quase todos os indicados na temporada de premiações, tem sempre variedade.

 

2) Qual o primeiro filme que você lembra de ter visto e pensado: cinema é um lugar diferente.

Com Jurassic Park, definitivamente, eu pude ver como o cinema nos transporta a diversos lugares e épocas diferentes. Apesar do primeiro filme que eu vi no cinema ter sido O Rei Leão, mas eu amei este antes de amar o cinema, e com Jurassic Park foi diferente.

 

3) Qual seu diretor favorito e seu filme favorito dele?

Steven Spielberg, e Jurassic Park, esse último já devia ser esperado pela resposta anterior né haha. Steven Spielberg se tornou meu diretor favorito após eu conhecer o primeiro longa do Jurassic Park, e me encantar por todas as ficções e tramas dirigidos por ele.

 

4) Qual seu filme nacional favorito e porquê?

 

Central do Brasil. Pra mim a direção, roteiro, e legado desse filme são de suma importância pra nossa cultura e história do cinema brasileiro. Mas devo admitir que Fernanda Montenegro contribuiu para que este se torne o meu filme nacional preferido.

 

5) O que é ser cinéfilo para você?

É uma definição complicada, pois acho que cinéfilo pode ser desde o simples casual  ‘gostar de filmes no filme de semana’, até o ato de envolver-se de maneira profundada com a sétima arte, estudando, acompanhando lançamentos de festivais, participar de pequenas ou grandes produções. Tecnicamente, acho que qualquer contribuição para o cinema te torna um cinéfilo.

 

6) Você acredita que a maior parte dos cinemas que você conhece possuem programação feitas por pessoas que entendem de cinema?

Na minha cidade são duas redes de cinema. A rede do Kinoplex meio que sim, eles se preocupam com a programação e não apenas com os filmes mais populares.

 

7) Algum dia as salas de cinema vão acabar?

Não acredito nisso nem a longo prazo. Minha preocupação é apenas cidades que possuem apenas uma ou duas salas de cinema começarem a perder público, e fechar por conta disso. Já em cidades grandes eu não vejo isso como uma possibilidade.

 

8) Indique um filme que você acha que muitos não viram mas é ótimo.

Meu Pai / Whiplash / Another Round … era só um né?

 

9) Você acha que as salas de cinema deveriam reabrir antes de termos uma vacina contra a covid-19?

Não. Porém, a vacina já é uma realidade com eficácia comprovada, por tanto, vacinados, sim!!

 

10) Como você enxerga a qualidade do cinema brasileiro atualmente?

Acho que tem um nível bem elevado de qualidade, porém pouco valorizado por aqui. Ano após ano nossos filmes concorrem e/ou são exibidos nos principais festivais de cinema do mundo, mas a maioria nem chega nas nossas salas de cinema, não são transmitidos na tv aberta, e ficamos com aquela impressão de que cinema brasileiro só produz comédia. O que não  é um problema a comédia em si, porém, não temos só isso.

 

11) Diga o artista brasileiro que você não perde um filme.

Tecnicamente eu acabo perdendo filme da maioria dos meus artistas preferidos haha. Mas sem dúvidas a Fernanda Montenegro é a que mais me motiva a ver os filmes dela, no Brasil.

 

12) Defina cinema com uma frase:

Sonhos que se tornam realidade, realidade que nos faz crescer em sociedade e refletir sobre nós mesmos.

 

13) Conte uma história inusitada que você presenciou numa sala de cinema.

Um pedido de casamento, goteira, e um pilar no meio da sala que tapava parcialmente a tela. Triste.

 

14) Defina 'Cinderela Baiana' em poucas palavras...

Ai, vergonha alheia.

 

15) Muitos diretores de cinema não são cinéfilos. Você acha que para dirigir um filme um cineasta precisa ser cinéfilo?

Acho que o fato dele se pré-dispor a dirigir um filme já torna ele um cinéfilo. Eu acho que a coisa toda gira em torno do seu envolvimento com a sétima arte, e não com quantos filmes você viu no mês, etc e tal.

 

16) Qual o pior filme que você viu na vida?

Puts, tem muitos. A maioria são com a Milla Jovovich.

 

17) Qual seu documentário preferido?

 

Apesar de não ver tantos documentários, vou citar o da Petra Costa Democracia em Vertigem, que é muito bom!

 

18) Você já bateu palmas para um filme ao final de uma sessão?  

Sim, mas baixo, pra não pagar mico sozinho.

 

19) Qual o melhor filme com Nicolas Cage que você viu?

Eu devo dizer Cidade dos Anjos, mas não sou um grande fã do Nicolas Cage. Não me matem.

 

20) Qual site de cinema você mais lê pela internet?

Omelete atualmente tem sido o mais completo, mas também acompanho muito o SpoilerMovies, que apesar do nome, não tem nada de spoiler, ele fala muito sobre premiações e festivais de cinema.

 

21) Qual streaming disponível no Brasil você mais assiste filmes?

Telecine e Mubi são os melhores streamings par
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,

Crítica do filme: 'Cry Macho'


As decisões de um final de vida. Chegou aos cinemas nesse meio de setembro esse que pode ser um dos últimos trabalhos das telonas Clint Eastwood que completou 91 anos no último mês de maio. Buscando a emoção em contraponto à ação, segue firme e objetivo em investigar ‘o nada a perder’ ou mesmo os últimos atos de um personagem no terço final de sua vida, fato que se torna um bonito paralelo quando pensamos nesse ator e diretor que nos brindou ao longo dos anos com personagens e filmes marcantes que nunca saíram de nossa memória. Nem tão profundo e crítico como outros mas com uma carga de emoção e romantismo na medida certa Cry Macho pode ser uma das últimas vezes que veremos o Sr. Eastwood numa tela enorme.


Na trama, conhecemos Mike Milo (Clint Eastwood) um ex-vencedor de rodeios nos Estados Unidos, criador de cavalos, que passa seus últimos dias sem muitas pretensões e de quebra ainda lutando contra uma já sentida solidão, sem nenhum preenchimento em sua volta. Certo dia, acaba se tornando a única solução de um pai que quer seu filho de volta e para isso Milo precisará atravessar a fronteira do México e ir em busca do jovem que está em uma situação complicada que envolve sua mãe.


O roteiro é guiado por um ritmo de bolero, leve, e nas entrelinhas que chega ao seu ápice em uma cena emblemática já no clímax do filme. Há uma deferência em todos os cantos, seja na maneira de resolver os problemas que aparecem na frente do personagem, seja nas próprias atitudes do protagonista que basicamente ou em meio a suas expressões nostálgicas (referências inclusive à outros personagens de Clint), seja nos diálogos profundos sobre ser um homem bom, partindo do ponto da imperfeição, em meio ao caos. Mesmo se perdendo aos poucos buscando encontrar sua profundidade o projeto emociona a todos que tem uma pequena noção de quem é o Sr. Clint Eastwood e todo seu amor pelo seu trabalho de anos nas telonas de todo o mundo.



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17/09/2021

E aí, querido cinéfilo?! - Entrevista #519 - Raiane Ferreira


O que seria de nós sonhadores sem o cinema? A sétima arte tem poderes mais potentes do que qualquer superman, nos teletransporta para emoções, situações, onde conseguimos lapidar nossa maneira de enxergar o mundo através da ótica exposta de pessoas diferentes. Por isso, para qualquer um que ama cinema, conversar sobre curiosidades, gostos e situações engraçadas/inusitadas são sempre uma delícia, conhecer amigos cinéfilos através da grande rede (principalmente) faz o mundo ter mais sentido e a constatação de que não estamos sozinhos quando pensamos nesse grande amor que temos pelo cinema.

 

Nossa entrevistada de hoje é cinéfila, de Fortaleza (Ceará). Raiane Ferreira tem 28 anos. Realizadora, montadora e pesquisadora. Graduada em Cinema e Audiovisual pela Universidade de Fortaleza desde 2015. Foi componente do Júri Jovem da 26ª edição do Cine Ceará. Dirigiu o documentário Amor com cheiro de naftalina e Náusea que participou da mostra CinEma da Unifor em 2017, e da Mostra Cine Bodó 2016 em Manaus e Mostra Bons Ventos XII Curta Canoa 2017. E seu mais atual trabalho é o curta A Fome que Devora o Coração (2020), projeto composto por equipe 100% feminina e que compôs a seleção oficial de festivais internacionais, nacionais e regionais. É a criadora do canal do Youtube Uma Mulher Com Uma Câmera, que busca refletir sobre as mulheres no cinema, tanto frente à câmera quanto atrás dela. Atualmente compõe o grupo de críticos de cinema da Associação Cearense de Críticos de Cinema.

 

1) Na sua cidade, qual sua sala de cinema preferida em relação a programação? Detalhe o porquê da escolha.

O Cinema do Dragão. Lá possui boas salas de cinema com qualidade de imagem e som, e a programação foge dos padrões das salas de Shopping, valorizando também a produção nacional e local.

 

2) Qual o primeiro filme que você lembra de ter visto e pensado: cinema é um lugar diferente.

O primeiro filme que me deu um “estalo” para a potência do cinema foi O Livro de Cabeceira de Peter Greenaway. Na época eu tinha 16 anos e uma tia havia alugado este filme e gostou muito dele, e ela me emprestando o DVD para que eu assistisse. Eu lembro que não entendi muito bem o filme, pois as obras de Greenaway são muito densas, mas eu fiquei impressionada com a história do filme e com a experimentação que as imagens traziam.

 

3) Qual seu diretor favorito e seu filme favorito dele?

Minha diretora favorita é a Agnès Varda, e o filme que me encanta é Os catadores e eu, pois nele a diretora coloca na tela sua percepção do mundo, sua inventividade, sua sensibilidade, tudo isso transborda na sua forma de fazer cinema.

 

4) Qual seu filme nacional favorito e porquê?

O filme nacional que eu mais gosto é O bandido da luz vermelha de Rogério Sganzerla, pois é um filme que tem muito a contar, cada vez que assisto eu percebo coisas novas, e é um filme singular de um diretor que respirava cinema.

 

5) O que é ser cinéfilo para você?

A meu ver, ser cinéfilo está além de gostar de assistir filmes, é ser curioso, se permitir descobrir novas cinematografias, conhecer as obras de diretores e conhecer novos realizadores, e também é gostar de refletir sobre o cinema e apreciar a sétima arte e sua capacidade de nos afetar.

 

6) Você acredita que a maior parte dos cinemas que você conhece possuem programação feita por pessoas que entendem de cinema?

Se formos considerar que há mais cinemas de Shopping que preservam uma lógica de atuação mais comercial, e voltada pro mercado, a maioria das programação neste caso, não necessariamente passam por pessoas que entendem de cinema para além da lógica dos filmes de "estreia do próximo final de semana". Ou seja, este pensamento comercial dificilmente reflete sobre questões como formação de público, por exemplo. E as demandas que eles atendem estão mais relacionadas ao que o mercado impõe. Por isso que existe a problemática da divisão desigual dos filmes que ocupam as salas.

 

7) Algum dia as salas de cinema vão acabar?

Primeiro a gente tem de entender o que compreendemos por sala de cinema hoje. Sala de cinema é só a sala no campo do espaço físico? Ou ela borra esses limites e ecoa para outros modos de estarmos em um determinado lugar na partilha da experiência com o fílmico? Se pensarmos na sala de cinema como dispositivo composto de um espaço físico com determinadas características, talvez ela não acabe, mas se ressignifique, como ocorreu ao longo do tempo. E hoje dá para perceber estas mudanças, observando as sessões ao ar livre, ou formações de cineclubes, por exemplo.

 

8) Indique um filme que você acha que muitos não viram mas é ótimo.

Eu diria que o filme A Ascensão da diretora Soviética Larisa Shepitko é uma obra primorosa que poucas pessoas assistiram justamente por não conhecerem o trabalho da diretora. Diria que este é um dos filmes de guerra mais incríveis que assisti até então.

 

9) Você acha que as salas de cinema deveriam reabrir antes de termos uma vacina contra a covid-19?

No caso do Brasil foi até razoável pois começou a abrir após a vacinação começar. Pelo menos aqui na cidade de Fortaleza as salas abriram alguns meses atrás e com medidas de segurança que ajudam nesta nova dinâmica que a pandemia veio trazer.

 

10) Como você enxerga a qualidade do cinema brasileiro atualmente?

Nós temos um cinema bastante amplo e rico de pensamentos, mas acho que em termos de forma fílmica, algumas cinematografias se destacam mais que outras pela sua característica inventiva da narrativa, como os filmes do André Novais, Kleber Mendonça, Sabrina Fidalgo e Anna Muylaert.

 

11) Diga o artista brasileiro que você não perde um filme.

Se for para falar de uma artista que eu gosto muito e aprecio o trabalho é a Fernanda Montenegro com certeza.

 

12) Defina cinema com uma frase:

O cinema é um gerador de afetos que transforma o ser humano através da imagem em movimento e do som.

 

13) Conte uma história inusitada que você presenciou numa sala de cinema.

Eu lembro que fui com uma amiga assistir um filme no cinema, e como a sessão terminou cedo resolvemos assistir um filme de terror que estava em cartaz. E quando estava na cena clímax, com a tenção de que algo poderia vir a acontecer, a luz do cinema apaga de repente e todos gritam. Todos ficaram sem entender o que havia acontecido. Na verdade houve um apagão na cidade toda, mas que durou por pouco tempo, e o filme voltou logo a rodar.

 

14) Defina 'Cinderela Baiana' em poucas palavras…

Cinderela Baiana é uma reprodução de clichês e ideologias errôneas que só reforça a imagem sexualizada da mulher no cinema brasileiro.

 

15) Muitos diretores de cinema  não são cinéfilos. Você acha que para dirigir um filme um cineasta precisa ser cinéfilo?

Não necessariamente. Acho que o diretor precisa entender a linguagem e usá-la para contar o que deseja contar.

 

16) Qual o pior filme que você viu na vida?

Tive a horrível experiência de assistir Sharknado com uns amigos. É de fato um péssimo filme, mas pelo menos sabemos que ele é um filme ruim que não leva a sério nem a si mesmo.

 

17) Qual seu documentário preferido?

Um dos documentários que mais gosto é Baraka (1992), dirigido por Ron Fricke.

 

18) Você já bateu palmas para um filme ao final de uma sessão? 

Sim, recentemente lembro de ter batido palmas quando vi Parasita no cinema. Uma obra prima.

 

19) Qual o melhor filme com Nicolas Cage que você viu?

Coração Selvagem (1990) do David Lynch com certeza.

 

20) Qual site de cinema você mais lê pela internet?

Eu sempre leio as críticas do Papo de cinema (https://www.papodecinema.com.br/) e também a do Um filme ou dois (https://danielsa510.wixsite.com/umfilmeoudois).

 

21) Qual streaming disponível no Brasil você mais assiste filmes?

Ultimamente estou acompanhando conteúdos das plataformas Netflix, Amazon Prime e Mubi.

 

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