Daqui pra baixo:
contém spoilers.
Nessa segunda temporada, recheada de gratas surpresas,
acompanhamos os desfechos de mais uma saga dos irmãos Hargreeves após terem
pulado para trás no tempo (para fugir do apocalipse) no final da primeira
temporada. Cada irmão foi para um passado na década de 60 e anos subsequentes,
e presos por lá, acabaram desenvolvendo uma vida: uma casa, o outro vira guru
de sucesso, um fica preso no manicômio etc. Tentando reunir todos novamente, o gênio
e comandante da equipe, Cinco (Aidan
Gallagher, novamente brilhante no papel), enxerga um novo fim do mundo e a
equipe precisa se reunir para tentar salvar a todos e voltarem juntos para a
sua verdadeira linha temporal.
Os conceitos de viagem no tempo são ampliados nessa segunda
temporada. Os poderes de todos os irmãos estão mais entendidos pelos
personagens, os tornando mais habilidosos. Mas também a chegada de novos
vilões, como os irmãos suecos e o retorno de The Handler (Kate Walsh) com uma surpresa, sua filha Lila (Ritu Arya), colocam sempre em cheque as conclusões positivas dos
carismáticos super-heróis.
A trajetória dessa temporada gira em torno de como os irmãos
podem se despedir com dignidade de um tempo que não era um deles mas que
reflete demais nos tempos atuais, como a questão racial, o amor homossexual,
tabus que no passado sobreviviam em meio a uma sociedade dura e sem habilidades
para entender que a felicidade pode ser encontrada em todo lugar e por qualquer
pessoa que está viva. Essas crítica sociais só elevam a qualidade dessa segunda
temporada que deve agradar mais ainda que curtiu a primeira. Que venha a
terceira temporada!