Umas das minisséries documentais mais chocantes e com reviravoltas acaba de estrear na Netflix. Vamos falar agora sobre Ashley Madison: Sexo, Mentiras e Escândalo. Um pioneirismo na internet, no início dos anos 2000, no boom dos namoros Online, um site para casos extraconjugais é lançado gerando enormes polêmicas. A pessoa se cadastrava e era prometido sigilo e descrição. Certo dia, um ataque hacker aos servidores do site leva até o maior caso de divulgação de dados da história, modificando vidas para sempre.
Com depoimentos de ex-funcionários e usuários que tiveram
suas vidas completamente afetadas pelas consequências dessa situação, essa
série documental de três episódios disponível na Netflix joga ao espectador
questões sobre a moral e os lados escondidos de relacionamentos. Percorrendo
histórias de alguns lugares entre os EUA e o Canadá vamos entendendo os dramas
a quatro paredes, que passam pela vergonha e constrangimento.
Batendo na tecla da pergunta: Qual o preço de se viver numa
mentira? Vamos entendendo as motivações de todos os lados. O prazer, os
segredos, entre outros, se tornam elementos de uma narrativa que busca nas
surpresas seu dinamismo. A mente humana e suas complicadas certezas ampliam o
contexto de reflexão chegando até as críticas sociais, essas na linha tênue da
moral aqui personificado na figura de uma empresa que ganha com a traição dos
outros.
Nesse ponto da minissérie, quando se traça um raio-x da
empresa Ashley Madison e também de sua figura mais marcante, um CEO arrojado
que teve e-mails polêmicos divulgados, chegamos até os deslizes do bom senso. Seria
tudo um golpe de marketing? Essa pergunta logo se desfaz quando entendemos a
investigação por trás dos vazamentos. E em relação a isso, até hoje algumas
dúvidas no ar.
Ashley Madison –
Sexo, Mentiras e Escândalo é um exercício sobre o pensar a sociedade e o
consumismo, além de mostrar na cara dura as hipocrisias de pessoas que juram
sempre se comportar.