07/06/2022

PIG | FILMAÇO COM NICOLAS CAGE!

 


🔴 Juliana e Raphael Camacho 🍿

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03/06/2022

Crítica do filme: 'Quem me Ama, me Segue!'


A vida é feita de escolhas mas sempre é possível voltar atrás em algumas delas. Caminhando em cima do tema: ‘Nunca é tarde para mudar’, o longa-metragem francês Quem me Ama, me Segue! , disponível no streaming da Looke, é um projeto que apresenta as dores da não liberdade e as mudanças que podemos guiar nossas vida em qualquer fase dela. Os personagens, brilhantemente interpretados por um trio de ótimos experientes artistas franceses (cada um deles com mais de 90 trabalhos no currículo) dão o tom dessa simpática fita europeia escrita e dirigida pelo cineasta José Alcala.


Na trama, conhecemos o casal Simone (Catherine Frot) e Gilbert (Daniel Auteuil) que vivem em um vilarejo e estão juntos faz mais de 35 anos. A primeira é uma mulher infeliz que se relaciona com o vizinho Etienne (Bernard Le Coq), um amigo de longa data do casal. O segundo é um marido estúpido, machista, nada cavalheiro que sempre oprimiu sua esposa ao longo de todo esse tempo. Certo dia, Simone resolve fugir de casa e ir atrás de Etienne que havia se mudado fazia dias. Completamente perdido, Gilbert embarcará em uma jornada na tentativa de convencer a esposa a voltar pra casa, ele contará com a ajuda do neto que quase não tem contato por conta de uma briga antiga com a mãe do garoto (sua filha).


A força do filme está no seu elenco. O entrosamento é nítido, parece que Bernard Le Coq, Daniel Auteuil e Catherine Frot muitas vezes parecem se divertir em cena. A profundidade de seus ricos personagens nos chega através da falsa sensação de melancolia por conta de escolhas do passado que acabaram moldando de alguma forma a grande amizade que existe nessas relações. Mesmo mais focado em Simone e Gilbert, Etienne é uma espécie de contraponto e algumas vezes até mesmo ponto de interseção para entendermos os sentimentos que rolam na confusão instaurada.


Quando olhamos para Simone, o leque de reflexões cresce. Muito magoada por não se sentir livre para fazer o que deseja, passou anos de sua vida estacionada em um relacionamento agressivo sem o quase romantismo do início. Esse duelo interno de Simone, fugir ou continuar sendo infeliz, acaba moldando as ações dos outros personagens que na ausência dela acaba criando uma oportunidade de redenção, principalmente por parte do carrancudo Gilbert.


Simples e objetivo, Quem me Ama, me Segue! pode ter seus momentos confusos mas de alguma forma consegue passar sua mensagem sobre as escolhas que podemos ter na vida quando temos a liberdade bem na nossa frente.

 

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Crítica do filme: 'Tantas Almas'


Os horrores da violência e as formas de lidarmos com o luto. Trazendo as dores de um pai que acabara de saber que perdera dois de seus filhos, Tantas Almas nos mostra os horrores de uma guerra civil, em terras sem lei, onde grupos que tem a estrutura e a organização de um exército, sem sê-lo, acabam mandando e desmandando modificando destinos diariamente. Há enormes críticas por todos os lados, um filme que mete o dedo na ferida de um país marcado pela violência. Escrito e dirigido pelo cineasta colombiano Nicolás Rincón Gille.


Na trama, conhecemos José, um homem que sustenta sua família faz anos através da pesca em uma região litorânea na Colômbia. Certo dia, após voltar de uma longa pesca de noite, descobre que integrantes de uma força paramilitar mataram seus dois filhos e os jogaram no rio. Reunindo forças de onde não tem José resolve ir atrás dos corpos dos dois filhos em um perigoso trajeto.


A questão do luto é um dos focos dessa dramática história. Com o objetivo de achar os corpos dos filhos, sem esperança de encontrá-los com vida, José parte em um busca de um desfecho, de completar um ciclo básico quando pensamos nas questões da humanidade. Um pai nunca deveria enterrar um filho, imagina dois. A dor e sofrimento do mesmo se tornam sua força para concluir seu objetivo.


Com poucos diálogos, o filme navega pelas águas conturbadas de uma região colombiana descontrolada, comandada por forças que se caracterizam pela violência. O olhar de Jose nos apresenta a mesma perplexidade com o paralelo das guerras urbanas que vemos nas grandes cidades não só do Brasil mas de todo o mundo, onde a lei do mais forte parece reinar sobre as leis da constituição.



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26/05/2022

Caco Ciocler se reuniu com jornalistas e o público em um longo bate-papo no Festival de Cinema de Vassouras no Vale do Café


Com mais de 30 anos de carreira, dezenas de papéis em peças de teatro, novelas e filmes, Caco Ciocler foi o convidado de um painel de direção audiovisual no Festival de Cinema de Vassouras no Vale do Café. Em um lugar super agradável chamado Centro Cultural Cazuza (nome dado em homenagem ao inesquecível cantor), o veterano artista se reuniu com jornalistas e o público em um longo bate-papo onde caminhou por diversos assuntos.


Chamado para fazer uma mesa sobre direção, mesmo tendo uma carreira recente nessa posição, o ator também veio lançar seu novo filme, terceiro como diretor, o híbrido entre documentário e ficção O Melhor Lugar do Mundo é Agora. O projeto não teve patrocínio, não usou as leis de incentivo, Caco realizou sua obra, literalmente do quintal da casa dele, pelo aplicativo Zoom. Usou a impossibilidade do cinema para fazer um filme sobre a impossibilidade de fazer cinema. O filme foi selecionado na Mostra de SP, no Festival do Rio e fora exibido na noite da última quarta-feira (26) no Festival de Cinema de Vassouras no Vale do Café.

“Sou um diretor que tem achado no cinema a possibilidade de responder ao que eu acho que preciso reagir.”
“Sou um diretor que tem achado no cinema a possibilidade de responder ao que eu acho que preciso reagir.”

Muitos não sabem mas o renomado artista começou a carreira dele como diretor na década de 90 dirigindo um curta-metragem chamado Trópico de Câncer que tinha um minuto de duração que ele fez para o Festival do Minuto. Acabou até vencendo esse festival. Depois foi contratado por uma produtora para dirigir o documentário Esse Viver Ninguém me Tira que participou da mostra competitiva do Festival de Gramado e do Festival do Rio. Anos mais tarde, em 2018, em uma época de um país completamente dividido, ele teve a ideia, depois de pensar sobre um artista poder ser o presidente da república, pois um artista deslumbra a necessidade de existência além do outro, surgiu o documentário road movie Partida (disponível na Prime Video) que após circular alguns festivais, ganhou um prêmio no Festival de Málaga.


Após atualizar o público presente sobre detalhes de sua carreira na direção, Caco falou sobre as leis de incentivo: “Há um ataque tão grande à Lei Rouanet, algumas pessoas falam as coisas sem saber. Esse governo ataca tanto essa lei, mas por que ela não acaba? Porque além de tudo essa lei é rentável para o governo. O governo contempla a possibilidade de você captar esse recurso. É a empresa que ao invés de pagar o imposto, destina uma porcentagem para esse projeto. A cada real que você investe por essa Lei volta-se 3, 4 reais (já chegou a 7) aos cofres públicos. É uma lógica burra esse ataque às leis de incentivo.”


Caco também falou sobre sua relação com o texto crítico, como os críticos enxergam o seu trabalho como diretor: “Sou muito suscetível à crítica, o que é bom e ruim. Quando eu tinha acabado de montar o filme Partida, a gente precisava mandar para um grande festival internacional. Fechamos um corte. Aí eu mandei para duas pessoas que eu respeito muito. Uma delas a Daniela Thomas (cineasta). Todo mundo até então tinha gostado do filme. A Daniela odiou o filme, acabou com o filme um dia antes da gente mandar pro Festival de Veneza. Algo me dizia que ela tinha razão. E foi ótimo eu não ter mandado o filme para o Festival. Ela apontou questões na crítica dela que me fizeram refletir. Eu mexi no filme todo. Eu gosto de ouvir, fico dias pensando, fico com raiva de quem não gosta (risos), eu sempre acho que podem ter razão em algum lugar. O filme que será exibido nesse Festival, O Melhor Lugar do Mundo é Agora, teve apenas uma pessoa, um crítico importante que não gostou do filme, eu penso nele todo dia (risos). Me pergunto: Será que ele tem razão? Mas acho que ele não tem razão não (risos).


Perguntado sobre uma questão se parte do público brasileiro pode ter um certo pré-conceito ou até mesmo preconceito sobre o cinema feito por aqui, o artista contou uma história que presenciou: “Eu estava em um cinema dentro de um shopping em São Paulo e a pessoa perdeu o horário do filme dela. Aí viu um cartaz de um filme brasileiro, chamado Eu Receberia as Piores Notícias dos seus Lindos Lábios, a pessoa que estava vendendo o ingresso olhou para ela e disse de maneira debochada: é brasileiro.” “Mas isso tá mudando. O streaming está mudando isso. As pessoas estão entendo o que é um bom personagem, as pessoas estão entendo o que é uma trama sem precisar ser bem explicadinha, sem precisar ter tanta trilha sonora. O streaming está trazendo uma sofisticação, não de linguagem cinematográfica, mas de alguns elementos da dramaturgia audiovisual muito interessantes.”


O Melhor Lugar do Mundo é Agora ainda não tem distribuidora nem sabemos se haverá exibições nas concorridas salas de cinema do Brasil. Provavelmente no streaming você poderá conferir mais esse filme desse grande artista brasileiro.


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23/05/2022

Cobertura: Festival de Cinema de Vassouras – no Vale do Café


Mais um novo Festival chegou para o calendário dos amantes do cinema, Festival de Cinema de Vassouras – no Vale do Café. Idealizado por Bruno Saglia e Jane Saglia, dois irmãos cinéfilos que viram a oportunidade de criar um evento do jeitinho que todo o apaixonado por cinema adora, o mais novo festival brasileiro de cinema teve sua cerimônia de abertura na noite do último domingo (22) em um belíssimo lugar, o Centro de Convenções General Sombra, um dos mais modernos centros de convenções do Brasil. Um grupo de apaixonados apoiadores subiram ao palco para contar ao público detalhadamente como fora todo o processo de criação desse festival que promete crescer mais a cada ano.


A noite de abertura foi digna dos tapetes vermelhos dos grandes festivais de cinema não só do Brasil mas de todo o planeta. Um desfile de astros da velha e nova geração compareceram a cerimônia de abertura que teve como apresentadores a atriz paulista Thaila Ayala e o ator pernambucano Renato Góes. O filme escolhido para a abertura do Festival foi o drama O Garoto dirigido pelo próprio Bruno Saglia, que tem no elenco nomes como: Bruno Gissoni, Maria Zilda Bethlem, Beth Goulart e Bruno Cabrerizo.


O grande homenageado da noite foi o ator Carlos Vereza. Dono de uma carreira com inúmeros sucessos não só no cinema mas na televisão e também no teatro, ganhador de vários prêmios de melhor ator, no Brasil, em Havana, em Nova Iorque, participou do momento mais emocionante da noite quando recebeu o Troféu Paulo José (em homenagem ao grande ator que inclusive era grande amigo dele). Vereza, um grande apaixonado por cinema, quase ficou sem palavras ao falar do querido amigo e receber o prêmio.


Não tinha lugar mais bonito para um novo Festival de Cinema brasileiro. Vassouras fica no Vale do Café, um conhecido conjunto de 15 municípios da região do Vale do Paraíba do Sul Fluminense, repleto de conservados lugares da história brasileira. O mais prazeroso para nós que amamos cinema é sentir de perto como toda a cidade está apoiando o festival, você chega em qualquer estabelecimento e encontra alguém falando do grande evento da cidade nesse ano. O Festival de Cinema de Vassouras – no Vale do Café vai do dia 22 a 29 de maio e merece estar no calendário de todos que amam a sétima arte.

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21/05/2022

A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas | Sensacional animação disponível na Netflix!

 


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20/05/2022

Programa #113 Guia do Cinéfilo - Tatiana Lima


Episódio #113 do programa de entrevistas na TV Caeté, Programa Guia do Cinéfilo.

Nesse episódio, Raphael Camacho entrevista a crítica de cinema Tatiana Lima. O Programa Guia do Cinéfilo acontece toda terça-feira, ao vivo, no canal da TV Caeté no youtube. #cinema​ #filmes​ #guiadocinefilo


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Let Them All Talk | As palavras que buscam explicar alguns sentidos para a vida

 


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19/05/2022

Crítica do filme: 'Chamas da Vingança' (1984)


Baseado no livro, de 512 páginas, chamado Firestarter, do aclamado escritor Stephen King, Chamas da Vingança, lançado já no longínquo ano de 1984, nos mostra os horrores provocados na vida de uma família por um experimento ligado a uma organização governamental. Mesclando drama com suspense e pitadas de ação, o longa-metragem, que marca um dos primeiros trabalhos de Drew Barrymore nos cinemas (logo depois de sua participação em E.T. O Extraterrestre), explora a auto sobrevivência, a relação familiar e as maneiras de enxergarmos o mundo quando esse nos volta de maneira violenta. 

Na trama, conhecemos Andrew (David Keith) e Charlie (Drew Barrymore), pai e filha que estão em fuga após serem perseguidos por integrantes de uma organização ligada ao governo chamada A Oficina (The Shop). Anos atrás, Andrew e a mãe de Charlie, Vicky (Heather Locklear) resolveram ganhar uns trocados em um experimento na faculdade que estudavam, fato que os levou a terem determinados poderes ligados ao controle da mente. Os integrantes de A Oficina (The Shop) agora acham que Charlie, por ser filha de Andrew e Vicky, possa também ter poderes ainda mais poderosos como a pirocinética. Lutando contra tudo e todos, pai e filha precisarão fugir para onde for possível mas não será fácil escapar das garras de Hollister (Martin Sheen) e o terrível John (George C. Scott), integrantes da organização que os persegue.


Estimado em 15 milhões de dólares, um enorme orçamento para a época, Chamas da Vingança bate na tecla das conspirações ligadas a empresas próximas de governos, de altas patentes de comando, transformando o drama familiar em uma saga de heróis e vilões. Na parte técnica, podemos conferir a criatividade em algumas cenas ainda nos primórdios dos efeitos especiais dentro de uma narrativa que adota o flashback para explicar o seu presente cenário. Os personagens buscam suas complexidades na maneira como encontram suas soluções para os conflitos que aparecem pelo caminho. É interessante nessa questão olharmos para como o pai e a mãe de Charlie se posicionam sobre o futuro da filha.


Essa versão da década de 80 não se encontra até a presente data em nenhum streaming. Merecia encontrar um cantinho em algum deles.



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Programa #112 Guia do Cinéfilo - Marcos Sampaio


Episódio #112 do programa de entrevistas na TV Caeté, Programa Guia do Cinéfilo.

Nesse episódio, Raphael Camacho entrevista o programador de cinema Marcos Sampaio. O Programa Guia do Cinéfilo acontece toda terça-feira, ao vivo, no canal da TV Caeté no youtube. #cinema​ #filmes​ #guiadocinefilo


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Programa #111 Guia do Cinéfilo - Andradina Azevedo


Episódio #111 do programa de entrevistas na TV Caeté, Programa Guia do Cinéfilo.





Nesse episódio, Raphael Camacho entrevista o cineasta Andradina Azevedo.
O Programa Guia do Cinéfilo acontece toda terça-feira, ao vivo, no canal da TV Caeté no youtube.
#cinema​ #filmes​ #guiadocinefilo
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MISS FRANÇA | O acreditar nos sonhos de alguém que busca a felicidade

 


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18/05/2022

O HOMEM DO NORTE | Épico filme!!

 


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Crítica do filme: 'A Médium'


Tradições, cultura, espiritismo e os conflitos de uma família. Ambientada em uma Tailândia nos tempos atuais, dirigido pelo cineasta tailandês Banjong Pisanthanakun o mesmo do longa-metragem Espíritos - A Morte está ao Seu Lado, A Médium aborda a possessão e o medianismo além dos inúmeros conflitos de uma família que mora em uma vilarejo chamado Isan, na região nordeste da Tailândia. O medo aliado ao desespero se tornam uma só variável, constantes, dentro de um complexo drama existencial familiar movido à espíritos e toda a construção religiosa aos olhos dos moradores locais.

Com um começo no melhor estilo documentário, vamos navegando nas águas conflituosas de uma família, seus entendimentos sobre ancestrais e a centralização de um dom de uma poderosa médium Nim (Sawanee Utoomma) que reside em uma pequena comunidade. Após uma visita a outros parentes percebe que sua sobrinha Mink (Narilya Gulmongkolpech) pode estar sendo possuída por uma entidade maligna ancestral. A Médium pode ser enxergado de diversas formas e principalmente como a luta de uma mulher contra os horrores do inexplicável.


O filme embarca na investigação do que está possuindo Mink. Nim se vê também em conflito constante sem saber ao certo o que fazer para encontrar uma solução para a questão da sobrinha, fato que a faz enxergar de forma diferente para o próprio campo do espiritismo. Vamos assim vendo os embates entre as formas de enxergar as questões médiuns. Há a questões dos conflitos religiosos na própria família. Um exemplo disso: a mãe de Mink não aceita o espiritismo deixando mais essa variável em conflito para o presente da filha que sofre sem saber direito as razões. Essa questão na família sobre as várias formas de enxergar a religião acaba sendo um dos pontos altos com embates e reflexivos diálogos.


O uso da metalinguagem (pode-se afirmar que bebe da fonte de A Bruxa de Blair) acaba sendo primordial para um maior entendimento, de uma forma geral, dos acontecimentos que se seguem. As explicações que são dadas logo em seu início, acabam direcionando os olhos do público para o verdadeiro foco dessa engenhosa e sinistra trama que gera tensão e sustos. A narrativa se divide em duas linhas que são paralelas, as consequências e atos gerados pela possessão, e, em outra, buscando ter um foco agora em Mink e na sua família, guiados pela equipe de documentaristas começa-se uma frenética busca por explicações e também manifestações da jovem.


A Médium é um filme imprevisível, a cada passagem vamos sabendo de mais descobertas que vão desde verdades escondidas da família, até mesmo alguns contextos espirituais. O longa, que chega com exclusividade aos cinemas em maio, é um prato cheio para quem curte filmes de terror que vão além da superfície. 

 

 

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17/05/2022

Crítica do filme: 'A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas'


Talvez um dos filmes menos badalados da última seleção do Oscar de Melhor Animação, A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas é uma aventura empolgante que nos leva a diversos pontos de reflexão que vão desde os conflitos familiares até as ações e interações de diferentes gerações dentro do sempre atualizado universo da tecnologia. Um trabalho primoroso, dirigido pela dupla Michael Rianda e Jeff Rowe, que consegue a mágica de criar uma obra para toda a família. Vale o destaque também para o criativo créditos finais que mostra as famílias reais da equipe que faz parte desse filme.


Na trama, conhecemos a jovem Katie que está prestes a entrar na universidade para seguir a tão sonhada carreira de cineasta. Ela sempre se interessou pelo assunto e quase sempre posta vídeos em seu canal na internet com o foco divertido mostrando muito das situações de sua família. Seu relacionamento com o pai Rick está numa fase complicada, parece que ambos não conseguem se entender. A mãe, Linda, tenta sempre que possível intervir para que ambos se entendam. E nessa família, ainda tem o irmão de Katie, Aaron, um jovem que adora dinossauros. Um dia, o mundo das máquinas, já recheada de inteligência artificial, se rebela contra os humanos o que inusitadamente faz com que a família Mitchell seja uma única fonte de esperança para a raça humana.


Em quase duas horas de projeção, o longa-metragem com técnicas de animação nos leva para os conflitos de uma família que está passando pelos famosos embates de gerações, onde o diálogos acabam virando constantes discussões e ninguém se entende. Katie, a grande protagonista dessa história acaba sendo nossos olhos nessa empolgante aventura, uma jovem que tem uma forte relação com o pai mas que nos últimos tempos vem se esfriando muito por conta da falta de entendimento da nova fase dela aos olhos do paizão. Quando o epicentro da trama acontece, a revolução das máquinas, muito do que vemos é novas formas de Katie e Rick se comunicarem e assim reestabelecerem essa relação. Muitas pessoas do lado de cá da telona poderão se identificar!


Na parte tecnológica as reflexões chegam na forma de crítica em relação ao ego, a ambição, e ao consequente descontrole nessa interação Homem x Máquinas. Mesmo não indo muito a fundo nessa questão, conseguimos enxergar mensagens sobre o mundo de hoje, tão intenso e tão dinâmico e a maneira como muitos lidam com a tecnologia em todos os lugares.


A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas chega para aqueles que gostam de ver um filme divertido com toda a família, afinal, todos nós temos um pouco dos Mitchells em nossos lares.



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