O insucesso é apenas uma oportunidade para recomeçar de novo
com mais inteligência. Depois de dirigir o último filme da franquia Missão
Impossível (Missão: Impossível -
Protocolo Fantasma) o ótimo cineasta norte-americano Brad Bird embarca em
um projeto arrojado que fala sobre as mil maravilhas, ou não, de um futuro com
o uso de recursos de maneira mais inteligente do que fazemos em nossos tempos. Tomorrowland - Um Lugar Onde Nada é
Impossível é protagonizado pelo astro George Clooney e pela novata que vai
cada dia mais conseguindo fixar seu nome em grandes produções hollywoodianas, Britt
Robertson.
Na trama, acompanhamos as aventuras da jovem Casey Newton
(Britt Robertson), uma adolescente com
enorme curiosidade pela ciência que vive com o pai em uma cidade
norte-americana. Certo dia, encontra personagens inusitados e consegue
descobrir uma maneira de se transportar quase que automaticamente para uma
realidade paralela, criada pelo cientista Frank Walker (George Clooney), um frustrado
homem que agora vê uma chance de redesenhar seu futuro.
Tomorrowland - Um
Lugar Onde Nada é Impossível é o tipo de filme que todo mundo quer assistir
mas quando termina de ver, acaba gerando uma certa frustração com o roteiro
apresentado (principalmente). O filme tem bons momentos, como as partes de
desenvolvimento da protagonista no arco inicial, algumas cenas divertidas de
ação e aventura mas alterna com péssimos momentos recheadas de historinhas
bobinhas bobinhas, diálogos sonolentos e coadjuvantes que não conseguem entrar
no ritmo da já fraca história.
Se você for pensar pelo lado da sustentabilidade e todas as
menções que o longa-metragem deixa ao longo dos 130 minutos, sua experiência ao
assistir ao filme pode até se tornar positiva. Se você se fixar a essência da
trama, personagens e pensar do gigante potencial que o filme praticamente joga
fora, sua experiência poderá ser bem sonolenta.