O Beabá de uma trama desinteressante. Tendo o veterano Mel Gibson como coadjuvante de luxo, o
longa-metragem dirigido pelo cineasta californiano Michael Polish é uma tentativa de mistura explosiva ao estilo The Raid (2011) com os piores roteiros
de ação dos últimos tempos. O resultado é um projeto pouco criativo, previsível
e com clichês que deixam o público distante de uma interação com o que acontece
na tela. Force of Nature é candidato
a um dos piores filmes de ação desse peculiar ano que vivemos.
Na trama, conhecemos o Cardillo (Emile Hirsch) que após um grande trauma
no passado se isola como policial de baixa patente na polícia de Porto Rico. Certo
dia, em busca de resgatar a população de um prédio da tempestade que está
chegando, acaba envolvido em uma linha de tiro com bandidos comandados por John
(David Zayas) que está atrás de um
idoso que possui em seu apartamento obras milionárias. Contando com a ajuda de
um ex-policial doente chamado Ray (Mel
Gibson), a filha desse, a médica Troy (Kate
Bosworth), e sua nova parceira Jess (Stephanie
Cayo), Cardillo precisará ter sangue nos olhos para enfrentar as
tempestades que o esperam.
A confusão de idiomas nas falas
dos personagens que vivem em Porto Rico já indicava a complicada experiência de
entender essa história que se nutre por cenas de ação mal dirigidas dentro de
um roteiro com baixa inventividade. Esteriotipado até o último suspiro, os
personagens não são nada marcantes e correm de andar em andar do prédio
flutuando nas mesmices dos clichês mais usados no mundo do cinema. A falta de
um forte protagonista também ajuda ao péssimo andamento dos arcos. Emile Hirsch (Na Natureza Selvagem) tem em Force
of Nature uma de suas piores atuações da carreira assim como a talentosa Kate Bosworth.