‘Nem
David Lynch tem sonhos tão estranhos...’
O novo filme do tio de Nicolas Cage, Francis Ford Coppola, é um dos favoritos ao prêmio de pior filme do ano. Não tem como começar um texto sem mostrar a insatisfação desse cinéfilo que vos escreve para com a qualidade desse bizonho trabalho. Uma narração bizarra logo no início, parecia gravação de chamadas de filmes trash, já indicava a perigosa trilha que faria “Twixt” (não, não tem nada haver com aquele chocolate). Totalmente sem rumo, o roteiro é muito ruim perdendo o grande destaque negativo somente para a trilha apática que coloca o filme completamente fora de contexto, durante os poucos mais de 80 minutos de fita.
O novo filme do tio de Nicolas Cage, Francis Ford Coppola, é um dos favoritos ao prêmio de pior filme do ano. Não tem como começar um texto sem mostrar a insatisfação desse cinéfilo que vos escreve para com a qualidade desse bizonho trabalho. Uma narração bizarra logo no início, parecia gravação de chamadas de filmes trash, já indicava a perigosa trilha que faria “Twixt” (não, não tem nada haver com aquele chocolate). Totalmente sem rumo, o roteiro é muito ruim perdendo o grande destaque negativo somente para a trilha apática que coloca o filme completamente fora de contexto, durante os poucos mais de 80 minutos de fita.
Na trama, um escritor (que usa um chapeuzinho ridículo a lá ‘Indiana
Jones do terror’), mais ou menos famoso, visita uma cidadezinha para autografar
seu mais recente trabalho. Após muitos diálogos estranhos com moradores (igualmente
esquisitos) é envolvido em um misterioso assassinato. Com direito a sonhos com
fantasmas, cenas peculiares e suspense sobre alguns fatos, o escritor corre
atrás para apurar toda a louca história em que se meteu.
Val Kilmer (e seu
rabo de cavalo) interpreta o escritor de contos de bruxas. Será que algum dia
vai baixar, novamente, o santo em Val Kilmer?
(fato que ocorreu em sua brilhante atuação no longa “The Doors”). O papel é terrível e a atuação beira à imperfeição.
Candidato ao framboesa de ouro desse ano, não pode haver dúvidas.
O longa tem momentos que beiram ao ridículo, o espectador
ora fortemente para o filme terminar o mais breve possível. O famoso escritor americano
Edgar Allan Poe é citado inúmeras vezes, coitado! Deve estar se revirando no
túmulo uma hora dessas. A trilha é horrível. Leva o público, em determinados
momentos, para dentro de um filme de faroeste e não para um filme de
terror/suspense. Dá a ligeira impressão que a composição fora feita para algum
outro trabalho, não esse.
O pior filme do ano disparado, até agora. O personagem
principal, tem uma fala que traduz muito bem o sentimento do público: “Meu
Deus, estou perdido”. Como Coppola conseguiu dirigir, roteirizar e produzir esse
trabalho e não ver que tudo estava muito errado? Realmente, não dá para
entender, seu pior filme. Fujam para as montanhas, cinéfilos!