O morno encontro de Superman e McClane à procura do oitavo passageiro
O novo filme de ação “The
Cold Light of Day” tinha a possibilidade de encontrar um lugar ao sol
cinéfilo em um ano de poucos bons filmes de ação, porém, o resultado não bem o
que os amantes da sétima arte esperavam. Dirigido pelo cineasta Mabrouk El Mechri a trama é recheada de
clichês que se amontoam na tela como se fossem abelhas à procura de mel. Não há
entrosamento entre o elenco, as cenas de discussão familiar são frias e parecem
extremamente forçadas. A câmera fica mais preocupada em pegar as marcas famosas
que desfilam ao longo do filme do que imagens qualificando aquelas sequências. Somos
guiados em um enredo que tem muita correria e pouca história.
Na trama, somos rapidamente apresentados a Will, um homem
que chega à Espanha para reencontrar a família para uma espécie de reunião
familiar forçada. Totalmente incomodado por estar ali (percebemos a falta de
harmonia com seu pai), e o desejo de voltar para a cidade onde trabalha para resolver
problemas urgentes de sua pequena empresa à beira da falência deixam o clima da
reunião muito abalado. Porém, após uma ‘ancorada’ em um paraíso tropical, Will
vai até a costa dar uma caminhada só que quando volta o barco de sua família
desaparece e ele terá que correr contra o tempo para descobrir o que aconteceu
com eles.
Esse é o último filme
antes de Henry Cavill virar o
Superman (produção que será lançada em 2013 e terá a direção de Zack Snyder). Preocupa, mais uma vez a
atuação dele (como já vimos em ‘Imortais’).
Será que ele dará conta de interpretar um personagem que precisa de um
protagonista influente para apagar de vez todos os erros de outras franquias do
homem de aço? Não sabemos, só podemos torcer para que ele virar um bom ator
rapidamente.
A personagem de Sigourney
Weaver é uma confusão só. Completamente insana e de atos muito duvidáveis,
tem uns trejeitos esquisitos, volta e meia temos a sensação de que a mesma está
à caça do oitavo passageiro. Um dos piores papéis que a veterana artista
nova-iorquina já viveu no cinema. Bruce
Willis não interpretou Martin Shaw, ele interpretou John McClane. Somente
isso falarei sobre a atuação terrível desse grande astro hollywoodiano.
Um filme onde nada se encontra. O espectador se sente
brincando de pique-esconde correndo como louco atrás de alguma sustentação para
tentar entender a loucura da história. Terrível, um dos piores filmes do ano.
Alô framboesa de ouro!