(Foto: reprodução) |
O flato dorminhoco da moça que tem um namorado sem noção
As atividades que nem sempre geram tensão. Depois do imenso
sucesso do primeiro filme da franquia “Atividade Paranormal” o público aguardou
ansiosamente todas as continuações com a maior das expectativas. Nessa próxima sexta-feira,
18 de outubro, estreia o quarto filme da saga paranormal. Não há nada de muito
novo: mudanças de ângulos que deixam o público com novas perspectivas, sustos,
levitações e impactos sobre paredes. O
espectador se sente, permanentemente, como um porteiro, olhando as câmeras de
segurança dos prédios.
Na trama, conhecemos uma família que vive feliz em uma casa
grande, situada em um bairro de classe média alta nos EUA. A filha do casal,
que tem um namorado sem noção, é a primeira que começa a perceber que estranhos
acontecimentos ocorrem sempre de madrugada na sua casa. Um clima de suspense, às
vezes bem evidente, tenta surpreender o espectador. Reflexos especiais na luz, tentam
criar a tensão. Porém, tudo desaba pelo roteiro bem fraco o que acabou levando
a todos ao desapontamento.
Por já conhecer a ‘estrutura de tensão’, o público fica
esperando tomar um susto a cada nova sequência, fato que ocorre em apenas
alguns poucos momentos. O grande ponto negativo do filme dirigido pela dupla Henry Joost, Ariel Schulman, é o humor
que domina o ambiente. O longa tem momentos engraçados, o que descaracterizam totalmente
o clima de suspense/tensão que deveria ter, deixando o público confuso com essa
troca de sensações.
A fita parece que vai melhorar mas não consegue fugir de sua
rota previsível, lembra um lançamento recente chamado “Chernobyl”. Caminhos de brinquedos, um gato esquisito correndo para
todos os lados e flatulências à parte “Atividade Paranormal 4” levará ao cinema
um público que adora filmes desse gênero mesmo que esses possam sair do cinema
bem desapontados no pouco mais de 90 minutos de fita.