A amizade destaca a confiança, união de pensamentos e a esperança.
Dirigido pelo nova iorquino Bryan Singer, o mesmo que dirigiu o filme anterior
da sequência (X-Men: Dias de um Futuro
Esquecido), X-Men: Apocalipse é
um daqueles filmes de transição de uma grande história. Protagonizado mais uma
vez por Jennifer Lawrence e companhia, a Equipe comandada pelo emblemático
Professor Xavier (James McAvoy) mais uma vez volta a campo para lutar pelo bem
estar na terra. O foco da trama é a ação. Nesse quesito, Singer comanda um show
a parte. As cenas conseguem destacar todos os mutantes igualmente e todo mundo
tem a chance de mostrar para o espectador seus poderes.
Ambientado na década de 80, e contando um ponto mais profundamente
a origem dos conhecidos mutantes do bem comandados pelo mestre cerebral Charles
Xavier, X-Men: Apocalipse se passa
alguns meses após os acontecimentos do último filme da franquia X-Men: Dias de um Futuro Esquecido. Com
a chegada de Kurt Wagner (Kodi Smit-McPhee, do remake Deixe-me Entrar- 2010) como Noturno, Scott Summers, o Cyclop (Tye
Sheridan) e o retorno de Mística (Jennifer Lawrence) os comandados de Xavier
dessa vez precisarão enfrentar o poderoso Apocalipse (Oscar Isaac) e seus
poderosos mutantes recrutas com destaques para o velho conhecido Erik
Lehnsherr, o Magneto (Michael Fassbender) e a jovem Tempestade (Alexandra Shipp).
Um dos pontos centrais da trama gira um pouco em torno da
jovem Jean Grey, seu desenvolvimento e aperfeiçoamento dos poderes, até certo
ponto, de maneira superficial é fundamental para as principais ações dentro da
história, quando pensamos em elo. A jovem atriz britânica Sophie Turner, a Sansa
Stark do seriado Game of Thrones, ganhou
o papel para interpretar essa jovem mutante. Mais uma vez, Wolverine (Hugh
Jackman) aparece de relâmpago e rouba todas as atenções em poucos minutos. O vilão,
interpretado por Oscar Isaac, pouco adiciona e nem de longe é interessante o
bastante para ter alguma relevância em nossa memória cinéfila. A cena que rouba
completamente a atenção do pública é o resgate heroico de Noturno (Evan
Peters), filho de Magneto. Essa sequência vale o ingresso.
A questão política envolvendo os aparecimentos dos mutantes
e o convívio dos mesmos com os humanos é feita de maneira bem na superfície,
talvez pelo roteiro não conseguir ter força nesse sentido ou algum personagem nessa
subtrama da história conseguir se destacar. Os meros esforços da história é
tentar, dentro desse contexto, criar algum elo entre a ira e preconceito
sofrido por Magneto.
X-Men: Apocalipse não
é nem de longe um dos melhores de super heróis feitos nos últimos anos mas
possui uma trama em alguns momentos interessantes e boas cenas de ação.