02/08/2015

Crítica do filme: 'Ted 2'

Novamente dirigido pelo ator, comediante e cineasta Seth MacFarlane, Ted 2 volta a apresentar a mesma proposta de um humor um tanto quanto ofensivo e sem muito bom senso. Estrelado pelo famoso ator Mark Wahlberg (que teve em Os Infiltrados seu auge) e com um característico ritmo ‘sem noção’ de acontecimentos, o longa-metragem deve conseguir uma boa bilheteria mundo a fora, repetindo o sucesso do primeiro filme. Mas, é um filme bom? Isso, Ted 2 passa longe de ser classificado.

Na trama, voltamos a conhecer as histórias do ursinho de pelúcia Ted (Seth MacFarlane) que emplacou um namoro com sua amiga de trabalho Tami (Jessica Barth) e o próximo passo desse quase extraterrestre bichinho de pelúcia é ter um filho. Assim, em uma série de situações para lá de constrangedoras, Ted e sua namorada querem ter o direito a realizar o procedimento de inseminação artificial, e para tal, precisarão provar na justiça que Ted é um ser humano.  Seu eterno e fiel escudeiro amigo John (Mark Wahlberg) o ajudará em todo esse processo.

As situações que se mete Ted nessa sequência são para lá de absurdas. É muito difícil entender a lógica de uma história que tem como protagonista um bichinho de pelúcia falante e maconheiro que busca viver normalmente como um ser humano. São os cúmulos dos absurdos jogados em linhas belicosas do roteiro que deixam o público meio sem reação para tanta bobagem em cena. Ted 2 passa longe de ser um filme para pensar ou mesmo de ser um filme que serve para se divertir. Há um exagero em quase todas as linhas do roteiro.


Com um orçamento na casa dos 80 milhões de dólares, o blockbuster estreia em 27 de agosto aqui no Brasil, quase dois meses após o lançamento do filme nos Estados Unidos. Será que o filme conseguirá repetir o sucesso do primeiro filme (que foi a nona maior bilheteria no ano de 2012)? Será que o público vai conseguir suportar as piadinhas e o ambiente totalmente sem noção que Seth MacFarlane criou nessa história?